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Enviada em: 14/07/2018

Durante a Idade Média, cerca de um terço da população europeia veio a óbito devido à epidemia da peste negra, visto que as condições de higiene eram precárias na região. Tendo em vista essa situação, observa-se que, atualmente, não é desigual. Muitas doenças acometem uma parcela dos habitantes, sendo essas resultado do descarte inadequado do lixo, bem como do sistema avançado de transportes. Nesse sentido, a eliminação incorreta de detritos é um dos fatores que corrobora para o agravamento de epidemias. Hodiernamente, a maioria dos municípios brasileiros apresentam problemas em relação ao destino final dos resíduos sólidos, já que muitas vezes são jogados inadequadamente em lixões. Por conseguinte, esse descaso cria um ambiente propício para mosquitos que espalham vírus mortíferos, sendo o "Aedes aegypti" um dos principais responsáveis por transmitir o agente biológico causador de doenças epidêmicas, como dengue, zika e chinkungunya. Observa-se que o Brasil vivenciou recentemente esses tipos de contágios. Sendo assim, segundo o boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde, há registros de pouco mais de 800.000 casos de dengue em 2016 e cerca de 91.000 casos de zika nesse mesmo ano. Ademais, o avanço nos meios de locomoção é um fato que contribui negativamente para a disseminação de doenças pelo mundo. Antigamente, a população encontrava dificuldades no deslocamento para outros países, uma vez que os sistemas de transportes não eram ágeis e rápidos o suficiente para garantir grande fluxo de pessoas entre os locais. Com o passar do tempo, os pontos mais distantes do planeta tornaram-se cada vez mais próximos graças ao avanço tecnológico aplicado nos transportes. Somado a isso, a disseminação de patógenos também foi facilitada. Consequentemente, esse processo pode gerar surtos epidêmicos em várias partes do mundo, contagiando parte da população mundial.  Dessa forma, um fato que comprova essa observação é o surto dos vírus Ebola, o qual teve início na África Ocidental, chegando ao Brasil devido ao contato com as pessoas contaminadas por meio da movimentação de estrangeiros entre as nações. Torna-se evidente, portanto, que o destino final inadequado dos lixos urbanos e o desenvolvimento nos meios de deslocamento são fatores responsáveis pela disseminação de epidemias. Logo pede-se aos governos municipais que coletem e descartem os resíduos de forma correta, destinando-os aos aterros sanitários para que diminua consideravelmente locais favoráveis às espécies transmissoras de doenças. Cabe também à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) realizar maior controle rigoroso em portos, aeroportos e fronteiras, por meio do monitoramento de doenças em estrangeiros a fim de evitar que epidemias de outros países afetem o Brasil.