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Enviada em: 16/07/2018

Funcionando conforme a primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia afirma que um corpo tende a permanecer no seu movimento até que uma força atue sobre ele, podendo modificá-lo. De maneira análoga, as doenças epidêmicas são um dos problemas que persiste na sociedade brasileira e, a mobilidade social aliada à crise da saúde pública brasileira, são barreiras para a mudança dessa triste realidade.       É necessário ressaltar, primeiramente, que a mobilidade social é um dos principais fatores para o descontrole sobre as epidemias no país. Sob o viés histórico, o surgimento de epidemias teve início com a vinda dos portugueses e o surto de varíola. Durante o transcorrer dos anos, outras doenças do Velho Mundo como a Malária, a Peste Bubônica e a Tuberculose foram trazidas no processo de emigração e esse cenário perpetua até os dias atuais com o exemplo dos refugiados Venezuelanos que motivaram o reaparecimento de doenças como o sarampo, outrora erradicado. Nesse sentido, fica evidente que a mobilidade é um dos impeditivos para a mudança de percurso e a mitigação do problema.       Ademais, outro fator preponderante nessa temática é a crise de saúde pública no Brasil. Assim, o quadro caótico atual, que deriva de um histórico colonial, em que não houve implementação, por meio do pais colonizador, de um modelo de atenção à saúde apropriado no país, se mantêm até os dias atuais com a falta de investimentos que acarreta em indisponibilidade de remédios nos hospitais e a falta de políticas de prevenção, por exemplo. Nesse sentido, enquanto os países nórdicos lideram o ranking de saúde no mundo e se vêm livres de epidemias, o Brasil convive anualmente com a morte de milhares de patriotas.       Nesse ínterim, portanto, é notória a necessidade de medidas que possam alterar o percurso do movimento atual e garantir a erradicação das doenças epidêmicas. É dever do Estado, primeiramente, por meio do Ministério da Saúde, em aumentar os investimentos de Saúde Pública no país, garantindo a disponibilidades de tratamentos e medicamentos, além de fomentar as políticas públicas de prevenção, como a vacinação e a campanha da dengue. Soma-se a isso, o dever da Defesa Civil, em parceria com outros países, em criar campanhas de prevenção a nível regional e até mundial, com a fiscalização de vacinação nas fronteiras e campanhas de tratamento para as epidemias. Sob tal perspectiva, poder-se-á mudar os rumos dessas doenças no país.