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Enviada em: 22/07/2018

A sociedade brasileira contemporânea enfrenta desafios na saúde pública, sendo eles relacionados a propagação de doenças epidemiológicas no país. Com efeito, o Brasil é um país tropical com clima favorável à multiplicação de mosquitos com potencial a se tornarem vetores de doenças, como o aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre amarela e outras patologias. Além disso, somado a insipiente estrutura médica-hospitalar, há o crescente movimento anti-vacinação, que expõe a população a diversos vírus mutagênicos.             Historicamente, a população mundial passou por epidemias que devastaram elevados contingentes populacionais, notadamente a peste negra que assolou a Europa na idade média, a gripe espanhola do final da primeira guerra mundial e o vírus ebola na África, em 2014. No Brasil, as epidemias são relacionadas ao mosquito aedes aegypti, que foi introduzido no país ainda no período colonial e permanece até hoje transmitindo doenças graves, como a dengue e a febre amarela. Embora tenham ocorrido no país grandes mobilizações que erradicaram o vetor, a reintrodução do mosquito e disponibilidade de água parada nas áreas urbanas, relacionada a falta de saneamento básico e dificuldade de fiscalização nas áreas privadas, favoreceram a sua rápida multiplicação.       Outrossim, é agravante a realidade estrutural dos hospitais públicos e postos médicos do país vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), apresentando superlotação, compartilhamento de leitos hospitalares, demora no atendimento e falta de materiais e profissionais capacitados na área médica. Associado a isso, é preocupante o crescente movimento anti-vacinação, que pode expor a população a doenças já controladas, como o Sarampo e a Poliomielite. Devido a isso, e em consonância com a teoria da evolução de Charles Darwin e a genética atual, a capacidade de mutação dos vírus e bactérias podem torna-los resistentes à vacinação, caso a mesma não seja ministrada de maneira correta e efetiva à população, podendo gerar novas epidemias.       Portanto, medidas são necessárias para resolver a problemática da saúde pública no país. Em primeiro plano, deve haver maiores campanhas que visem combater os focos de mosquitos que transmitam doenças, fazendo o uso de órgãos vinculados a vigilância sanitária para a fiscalização. Ademais, devem os meios de comunicação fornecerem informações úteis à sociedade no que diz respeito a identificação dos sintomas das doenças epidemiológicas, identificação de focos de mosquitos e na importância da vacinação. Por fim, devem ocorrer maiores investimentos em saúde pública por parte do Governo Federal, tendo como escopo a maior oferta de leitos médicos, a diminuição na fila de espera, a disponibilidade de vacinas e melhorias dos hospitais.