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Enviada em: 02/08/2018

Uma doença é considerada uma epidemia quando há um número de casos acima do esperado em diversas localidades. Ciclicamente, antigas e novas enfermidades amedrontam a população brasileira como o sarampo e a dengue. Contudo, salienta-se a negligência do homem no combate e prevenção destas enfermidades, o que, indubitavelmente possibilita o retorno destas doenças.       Em primeiro plano, deve-se salientar que todas as formas de combate a surtos de doença devem ser levadas a sério. De acordo com dados divulgados pelo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SIPNI) de 2017, somente 54% dos adolescentes compareceram à Campanha Nacional de Multivacinação. Sob esse viés, averígua-se a necessidade de um maior comprometimento por parte da multidão, que se sustenta ora pela ociosidade, ora pela desinformação.       Segundo boletim divulgado pelo Levantamento Rápido de Índices de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2017, 357 municípios brasileiros estão em situação de risco de surto de zika, dengue e chikungunya. Dito isto, é primordial frisar que é perfeitamente possível dar a volta por cima com simples ações. Consoante ao pensamento de Johnny de Carli, de que, a saúde depende mais de cuidados preventivos do que médicos, ainda que, combater criadouros em potencial para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, no caso da dengue, pareçam ineficientes. Nesse sentido, reluz a importância das formas de precaução.       Diante do exposto, faz-se necessário uma maior divulgação, através dos meios de comunicação, dos Calendários e Campanhas de Vacinação. Além disso, é imprescindível que os estados e municípios promovam palestras para a sociedade com o foco na identificação nos sinais de alerta e na importância dos métodos preventivos. Ademais, é vital a qualificação de profissionais de saúde, pelo Ministério da Saúde, ministrar atividades educativas com vistas à prevenção e controle de epidemias. A partir dessas ações, espera-se que o ciclo epidêmico no Brasil tenha fim.