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Enviada em: 21/08/2018

Durante a baixa idade média, no século XIV, a Peste Bubônica assolou a Europa, devido as péssimas condições de higiene e saneamento básico, causando a morte de milhares de pessoas. Hodiernamente, apesar do desenvolvimento da medicina, as negligências do homem e a ausência de saneamento adequado  ainda fomentam a incidência de mortes por doenças infecciosas.    Em primeiro análise, evidencia-se que o desmatamento e a expansão desordenada em áreas de vegetação contribui para proliferação de doenças, sobretudo, por mosquitos. Assim, os vetores que antes buscavam alimentação na floresta, entre os animais, passam a transmitir doenças para as pessoas, uma vez que há perda de seu habitat.  De acordo  com dados do Ministério da Saúde, em 2016, o Brasil registrou quase 2 milhões de casos prováveis das doenças de dengue, zika e chikungunya, todas transmitidas pelo mosquito “Aedes aegypti”.   Vale ressaltar, ainda, a desigualdade, que também contribui para a problemática. Segundo o teólogo francês, Jacques Bossuet, "A saúde depende mais das precauções do que dos médicos." De modo análogo, observa-se que  o saneamento básico ainda é um problema em muitas cidades do Brasil, visto que, há uma grande desigualdade em regiões, principalmente de periferias. No entanto, a falta de saneamento adequado traz não apenas problemas sociais e disseminação de doenças, mas também ambientais e financeiro.  Desse modo, a questão da universalização se torna tão urgente na pauta do país , sendo a estrutura mais elementar e relevante.   É indubitável, portanto, que a questão da saúde pública no Brasil, é um desafio, uma vez que o governo e a população são os maiores fomentadores. Em razão disso, a manutenção e fiscalização das áreas de proteção ambiental, sob responsabilidade do governo federal e de governos estaduais, é fundamental para garantia da biodiversidade, sendo necessário aplicações de multas para agressões à flora. Ademais,  o governo federal também deve fazer maiores investimentos no saneamento básico, construindo obras e contratando profissionais para serviços de água e esgoto, com o intuito de diminuir a disseminação de doenças e melhorar a qualidade de vida das regiões mais pobres. Dessa forma, articulando as dimensões econômicas e ambientais, não apenas haverá um avanço na saúde pública, como também, a manutenção da flora.