Oswaldo Cruz, médico e sanitarista brasileiro, erradicou a dengue no inicio do século XX. Contudo, devido ao pouco controle nas fronteiras a doença voltou ao território brasileiro. Nesse contexto, os desafios da saúde pública brasileira vão desde o saneamento básico até medidas protetivas nas fronteiras. Hodiernamente, o Brasil sofre com algumas epidemias, como dengue e febre amarela, pela ineficácia de medidas preventivas. O saneamento básico, com esgoto a céu aberto, terrenos baldios que não são vistoriados e Jardins sem o devido cuidado dos seus proprietários são os principais locais de criadouros do mosquito da dengue, que em regiões de mata também transmite a febre amarela. Assim, essas duas doenças tornam-se epidemias pelo descuido das autoridades em realizar a fiscalização e dos civis por não cuidarem dos seus jardins de forma que eles não se tornem criatórios de agentes transmissores. Ademais, além de medidas sanitárias nos locais, para evitar a proliferação de vetores das doenças, também há a imunização da população que deve ser feita juntamente com um controle das fronteiras. Dessa forma, se o povo brasileiro estivesse devidamente imunizado, com a vacinação, e houvesse medidas preventivas que evitassem pessoas infectadas de passar a fronteira o recente surto de sarampo, principalmente no estado de Roraima, não teria acontecido. Todavia, a população estava desinformada, pela pouca propaganda sobre a vacinação infantil, e a crise da Venezuela fez com que o número de imigrantes desregulados aumentasse exponencialmente. Infere-se, portanto a necessidade de medidas sanitárias preventivas com o intuito de proteger vidas e evitar novas epidemias. Nesse sentido, os governos municipais com um plano de ação, em parceria com o Governo Federal, que aprova e libera a verba, devem garantir o saneamento básico para a população brasileira a fim de diminuir o número de criadouros dos vetores da dengue e da febre amarela e diminuindo os casos dessas doenças. Além disso, a sociedade civil deve estar atenta aos seus jardins e realizar limpezas periódicas com a intenção de também evitar formação de criadouros. Outrossim, o Governo federal, através do Ministério da Saúde, deve promover campanhas de vacinação para imunizar a população e evitar surtos como o de sarampo ocorrido em 2018. Desse modo, após realizar todas as medidas preventivas o Governo e a sociedade civil terão proporcionado uma maior qualidade de vida ao povo brasileiro.