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Doenças endêmicas são aquelas que infectam em determinadas regiões um número pouco alterado da população ano após ano, portanto não apresentam tamanha ameaça como as epidemias. Estas, por sua vez, se mostram problemas de saúde pública complexos no Brasil, tendo em vista o casto território nacional e particularidades regionais. Sendo assim, as falhas do sistema de saúde e a falta de acesso a informação pela população facilitam a expansão de epidemias no país. Os sistemas de saúde nacionais apresentam falhas em comum. Em primeiro lugar, a má formação de médicos acarreta em maus diagnósticos e tratamentos sem efeito. Além disto, problemas de logística de contato entre os hospitais de diversas regiões do país e suas particularidade infecciosas permitem o surgimento e expansão de epidemias. Não somente isto mas também a participação da população no atendimento é vital. Tendo em vista episódios de conflito entre questões de saúde pública e liberdade de escolha, como por exemplo a Revolta da Vacina, ocorrida outrora no Rio de Janeiro e pela qual populações cariocas foram submetidas contra sua vontade à vacinação, criou-se a crença de que políticas públicas de saúde possam não ser positivas. Não obstante, recentemente a propagação de notícias falas estimulou campanhas contra vacinação infantil à poliomelite por todo o país. Desta forma, a busca por atendimento é retardada por falta de acesso a informação. Portanto, é necessário em primeira instância não apenas a melhora na formação de médios mas a ação do Ministério da Saúde na criação de um sistema de comunicação digital em todos os hospitais do país, com alertas de epidemias, possibilitando um diagnóstico eficiente. Além disto, a ação das diversas mídias é crucial a fim de desmentir e conscientizar a população sobre a importância da vacinação e incentivando a busca precoce por atendimento. Quem sabe assim o Brasil crie muros contra doenças infecciosas e não pacientes.