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Enviada em: 12/10/2018

Na antiguidade, o homem aprendeu que a água suja e o acúmulo de lixo disseminam doenças. Assim, era preciso desenvolver algumas técnicas para obter água limpa e livrar-se dos resíduos. No entanto, em pleno século XXI, o Brasil encara surtos de epidemias em diversas regiões, causados pela falta de políticas públicas eficazes preventivas de saúde e de higiene adequada pela sociedade.    A priori, é possível afirmar que a insuficiência de investimentos na saúde pública, como em saneamento básico, é o cenário ideal para a proliferação das doenças epidêmicas atuais - como a dengue e a esquistossomose - uma vez que a água suja e parada em córregos e lixões a céu aberto são os berços da multiplicação dos vetores. Essa conjuntura, de acordo com as ideias do contratualista Johm Locke, configura-se uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos gozem de direitos impressindíveis (como direito à saúde).      Sob outro viés, é de fundamental importância discutir a parcela da responsabilidade da população no âmbito de reduzir tais índices. Seguindo essa linha de raciocínio, a vigilância sanitária e as campanhas publicitárias em TVs ensinam como transformar o quadro ideal da reprodução em ambientes desfavoráveis, seja pela simples ação de tapar adequadamente um reservatório de água limpa seja pelo monitoramento de garrafas abertas com água parada. Assim, nota-se que a sociedade precisa trabalhar em conjunto com o Estado a fim de reverter esse contexto.      Visto isso, urge que o Governo Federal aplique os projetos vigentes de medidas sanitárias às cidades, por meio de investimentos sólidos e de manutenções preventivas na rede de esgoto, a fim de que se reduzam eficientemente as taxas do cenário atual e haja um melhor bem-estar dos cidadãos. Somado a isso, cabe às prefeituras das cidades, aliadas à mídia, intensificar as visitas nas residências e as campanhas publicitárias, com o fito de tornar a população passiva em intervencionista forte contra às epidemias recentes e, assim, proporcionar um futuro livre de surto de doenças.