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Enviada em: 21/10/2018

Após o final da Primeira Guerra Mundial, o transporte de cargas propiciou a propagação da gripe espanhola, que vitimou cerca de vinte milhões. Ainda hoje, no Brasil, o fluxo de pessoas corrobora para o reaparecimento de varíola e outras doenças do passado. Acrescenta-se, ainda, as epidemias típicas de países tropicais, como a dengue. Nesse contexto, é preciso discutir profilaxias e conscientizar acerca das vacinas.   Primeiramente, cabe pontuar que o principal vetor de doenças epidêmicas, no país, é o mosquito Aedes aegypti. O inseto transmite os vírus da dengue, febre amarela, chikungunya e zika. Consequentemente, torna-se indispensável fomentar sua prevenção, que requer, sobretudo, evitar água parada. Além disso, ambientalistas apontam que o desmatamento é outro fator crucial, pois atrai os insetos para centros urbanos.    Ademais, vale lembrar que a região norte apresentou casos de sarampo e até mesmo poliomelite. Segundo o Ministério da Saúde, o reaparecimento dessas infecções se deu pela entrada de imigrantes venezuelanos em combinação com o relaxamento imunológico da população brasileira, que desde 2014 tem se vacinado cada vez menos. Tal defasagem ocorre, principalmente, pelo compartilhamento de "fake news" sobre a seguridade das vacinas.    Urge, portanto, que o Ministério do Meio Ambiente aumente a fiscalização e aplique multas mais altas para o desmatamento. É imprescindível, também, que o Ministério da Educação e Cultura acrescente o ensino ambiental e a prevenção ao Aedes aegypti nas escolas, em esfera fundamental e médio. Afinal, como bem disse o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que o conhecimento faz dele. Por fim, a mídia (emissoras de TV, rádio, etc) possui papel fundamental, que é desmentir notícias improcedentes e incentivar a vacinação.