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Enviada em: 23/10/2018

De acordo com o Artigo 6 da Constituição Federal de 1988 acesso a saúde é um direito social, ou seja, todo cidadão tem direito à saúde. Desse modo pode-se afirmar que os desafios para lidar com as epidemias no Brasil deriva da falha ao acesso da população à saúde pública. Diante disso, é necessário discutir a deficiência em ofertar serviços de saúde e os riscos resultantes dessa falha.       Em primeiro lugar vale ressaltar que a deficiência em ofertar os serviços básicos de saúde a população é proveniente de uma falha na administração do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que têm como intuito facilitar o acesso da população, não apresentam eficiência em oferecer os serviços necessários. O que leva as pessoas a optarem por automedicação com intuito de evitarem filas intermináveis para marcarem uma  consulta com um médico.      Ademais, essa ação é proveniente de uma falta de informação da sociedade acerca dos riscos da automedicação. Atualmente os vírus e bactérias apresentam uma enorme facilidade de mutação, além de uma resistência a medicamentos. Sendo assim, a automedicação pode contribuir para o aumento da resistência dos vírus e bactérias a drogas utilizadas para o seu combate ou enfraquecimento, o que pode facilitar a disseminação de epidemias.        Em suma, os desafios para lidar com epidemias no Brasil é devido a falha de informação da população e a deficiência no acesso a serviços de saúde. Com isso, é necessário que o Ministério da Saúde, por ser responsável pela administração e manutenção da Saúde pública do país, promova a construção da conscientização da população acerca dos riscos da automedicação e proporcione serviços de qualidade oferecidos pelo SUS. Isso será feito por meio, respectivamente, de campanhas disseminadas nos meios de comunicação e maior investimento no setor da saúde. Essas ações têm como objetivo prevenir epidemias a fim de garantir qualidade de vida para a sociedade brasileira.