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Enviada em: 29/10/2018

Assim como a pedra no meio do caminho, de Carlos Drummond de Andrade, a volta de epidemias em  território nacional, tem se tornado um problema grave para a saúde pública. Nesse contexto, não há dúvidas que a proliferação dessas doenças é um desafio para o Brasil, o qual ocorre, infelizmente, devido à falta de saneamento básico na maior parte do país, assim como a omissão da população no combate há algumas doenças, que se proliferam através de um mosquito vetor. Diante disso, faz-se passível de discussão medidas para combater as epidemias no Brasil.          Em vista disso, no início do século XX, o país presenciou as reformas promovidas por Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro, que englobava tanto os setores de saneamento básico quanto da vacinação da população. Tal fato, apesar da resistência de alguns setores populares, ainda assim se tornou um marco que contribui para o desaparecimento de condições insalubres em muitas regiões da cidade. Hodiernamente, é possível perceber a volta de algumas doenças relacionadas à falta de saneamento  básico que atinge mais de 45% do país. Dessa maneira, doenças, como a leptospirose, são ocasionadas pela falta de sistema de esgoto eficiente, que acomete muitas pessoas em períodos de chuva ao entrar em contato com água contaminada, contento diversos outros germes nocivos a saúde, haja vista, a falta de tratamento de aguá em muitas cidades brasileiras.      Outrossim, é impossível não citar o filósofo Hans Jonas que dita sobre o princípio da responsabilidade, do qual o ser humano precisa ter condutas que favoreçam tanto a sociedade atual quanto as gerações futuras que estão por vir. Análogo a esse pensamento, é evidente que ocorra a ação da população contra a proliferação de epidemias, que são possíveis de ser atenuadas através de condutas humanas. Além disso, doenças como a própria dengue, zika e febre amarela, que utilizam o mosquito Aedes aegypti, acabam disseminando seus ovos e aumentando os riscos de uma possível contaminação de um número maior de pessoas. Tal fato apresenta um grande retrocesso, e causa a morte anual de centenas de pessoas em todo o país.           Infere-se, portanto, que intervenções devem ser feitas para atenuar o problema. Cabe ao Governo Federal juntamente com os municípios, garantir, por meio de investimentos, o acesso a saneamento básico de qualidade, o qual atinga todo o território nacional, a fim de diminuir os riscos de contaminação por epidemias no país. Ademais, cabe as Mídias Sociais criar mobilizações para o desenvolvimento de hábitos para interromper o ciclo reprodutivo do Aedes aegypti, com o intuito de diminuir sua proliferação e consequentemente salvar vidas . Só assim será possível retirar a pedra e torna-se-ia o Brasil referência em saúde pública.