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Enviada em: 02/11/2018

Após o final da Primeira Guerra Mundial, o grande transporte de cargas propiciou a propagação da gripe espanhola, que vitimou cerca de vinte milhões. Ainda hoje, no Brasil, o fluxo de pessoas corrobora para o reparecimento da varíola e outras doenças do passado. Acrescenta-se, ainda, as epidemias típicas de países tropicais, como a dengue. Nesse contexto, é preciso reforçar a profilaxia e conscientizar acerca das vacinas.   Primeiramente, cabe pontuar que o principal vetor de doenças epidêmicas, no país, é o mosquito Aedes aegypti. Isso porque o inseto transmite os vírus da dengue, chikungunya e zika. Ambientalistas do Instituto Butantan afirmam que o desmatamento destroi o habitat desses animais, que migram para centros urbanos. Além disso, já foi amplamente divulgado que evitar água parada é outra medida essencial.    Ademais, vale lembrar que a região norte apresentou novos casos de sarampo e até mesmo poliomelite. Para o Ministério da Saúde, o reaparecimento dessas infecções se deu pela entrada de imigrantes venezuelanos em combinação com o relaxamento imunológico da população brasileira, que desde 2014 tem se vacinado cada vez menos. Segunda a "Lupa", plataforma de checagem de informações na internet, tal defasagem ocorre, principalmente, pelo compartilhamento de "fake news" sobre a seguridade das vacinas.    Urge, portanto, que o Ministério do Meio Ambiente aumente a fiscalização e aplique multas mais severas àqueles que desmatarem áreas proibidas. É imprescindível, também, que o Ministério da Educação e Cultura acrescente a educação ambiental e o combate ao Aedes aegypti no ensino fundamental e médio. Por fim, a mídia tradicional (emissoras de TV, rádio etc) tem o papel fundamental de desmentir notícias improcedentes e incentivar a vacinação.