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Enviada em: 10/11/2018

O mal é a individualização       Devido ao advento das tecnologias mais avançadas e dos transportes mais ágeis não foi só a aproximação das pessoas que aumentou, mas, também, o risco das doenças que antes eram setorizadas para apenas algumas parcelas da população são dissipadas pelo mundo, na atualidade. Assim, as nações pelo mundo agem de maneiras diferentes para enfrentar o desafio epidemiológico em questão, embora todas viabilizem tentativas para solucionar poucas conseguem resolver o problema.       Primeiramente, essas doenças têm levado o mundo ao pânico. Com isso, os países considerados desenvolvidos lançam mão de barreiras migratórias, já os subdesenvolvidos contam com Organizações não governamentais para coibir o avanço indiscriminado e em desenvolvimento com campanhas nacionais, como H1N1, Ebola e Zika. Tragicamente é o valor do PIB de cada país que define como o tratamento vai ocorrer, por mais que o discurso raramente seja esse.       Outrossim, a territorialização mundial dificulta a cura que depende da simples erradicação de um mosquito, a exemplo. Esse hábito do ser humano de querer dominar tudo e todos, por vezes, leva o planeta ao limite, e, normalmente, o esquecimento de que é só mais uma espécie na Terra pode garantir a sua própria extinção. Dessa maneira, a responsabilidade individual é uma arma poderosa para o avanço de doenças que dependem da falta de ação humana para a sua proliferação, pois deixar água parada é facilitar a vida da espécie Aedes aegypti, vetores da dengue e da febre amarela.      Portanto, exigir ações coletivas que prestem assistência entre as nações é uma maneira de ultrapassar a questão do PIB e cuidar do humano, independente da localização geográfica do paciente, tal medida deve ser promovida pelas Organizações das Nações Unidas junto com as associações não governamentais. Quanto a responsabilidade individual é importante que a mídia ofereça informações para a sociedade em forma de propagandas e lançando mão de filmes e telenovelas nos quais seus personagens mostrem como agir para que doenças, como a dengue, possam ser evitadas. A individualização, no mundo contemporâneo, ainda pode ser a grande doença da humanidade, e essa ainda não tem cura.