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Enviada em: 30/11/2018

O século XX marcou a saúde no Brasil com o combate à várias epidemias. Já no começo do período, as reformas urbanistas no Rio de Janeiro foram emblemáticas no controle da varíola, logo após, a febre amarela urbana foi extinta em 1942 e já nos 80 era a vez dos casos de poliomielite serem reduzidos a zero. Atualmente, porém, o combate a epidemias enfrenta imbróglios, que vão desde as adversidades não conferidas de cada região, à falta de colaboração da sociedade, o que evoca a discussão sobre os caminhos para combater epidemias no Brasil.   As áreas urbanizadas são notoriamente diferenciadas das áreas rurais do país. Em levantamento do jornal Estadão, as localidades do Sudeste notavelmente sofrem mais com os numerosos casos da dengue, ao contrário das regiões Norte e Nordeste. Essas regiões são flageladas pelos casos da leishmaniose e da febre amarela rural, o que mostra como a regionalidade influencia nas epidemias sofridas. Com isso, é necessário pensar em prevenções que levem em conta as localidades em que se tratam, aumentando a eficiência dos programas de saúde.   Além disso, a colaboração da sociedade também é importante. O conhecimento dos meios de transmissão das doenças mais comuns é necessário para o ocaso dos ciclos de contaminação, como no caso das campanhas contra a Dengue, que alertam para os reservatórios de água parada, as campanhas de vacinação para a prevenção de várias enfermidades, e os informacionais da Tuberculose, que indicam sobre os sintomas e contaminação da doença. Nesse contexto, a participação da sociedade é essencial no combate as epidemias, de modo que deve ser estimulada pelas autoridades e também pela mídia.   Dessa forma, fica claro que novas atitudes devem ser adotadas para o combate das epidemias. Para isso, o Ministério da Saúde deve levar em conta as especificidades de cada região nas ações comunitárias, de modo a aumentar a eficiência das campanhas de prevenção por meio da divulgação de material que informe a população sobre os sintomas, ciclos e prevenção de cada epidemia, e com isso, também influenciando na participação popular. Além disso, os próprios cidadãos devem tomar consciência de seus atos de forma a mudar a atitude no controle de doenças, participando de campanhas e auxiliando os agentes de saúde dos centros de contenção.