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Enviada em: 11/02/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os cidadãos o direito à saúde e ao bem-estar social. No entanto, as epidemias presentes no Brasil impossibilitam que essa parcela da população desfrute, na prática, desse benefício universal. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.        É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de investimento em medicina de prevenção rompe essa harmonia. Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2017, mais de 3 milhões de crianças ainda morrem, por ano, de doenças que poderiam ser precavidas mediante vacinação. Dado ao exposto, nota-se a carência alarmante quanto a ação das políticas públicas de controle.       Outrossim, destaca-se a falsa sensação de inexistência das doenças por parte da população como fator do problema. De acordo com o filósofo Sartre, o homem uma vez lançado ao mundo, ele é responsável por tudo o que faz. Seguindo esse raciocínio, observa-se que o atual cenário de surtos de doenças virais são o reflexo dos atos cotidianos exercidos pelas próprias pessoas que, por sua vez, negligenciam as medidas profiláticas e passam a importar-se apenas depois que o dano ocorre.        Portanto, percebe-se que ainda há entraves para garantir a solidez nas políticas que visam a construção de um mundo melhor. Para conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério Saúde crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nos meios midiáticos que diga quais são as doenças e advirtam as pessoas sobre os malefícios que elas ocasionam, sugerindo aos indivíduos o hábito e as formas de preveni-las. Assim, o Brasil poderá superar os surtos epidêmicos. Só então, seremos uma nação integrada.