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Enviada em: 06/04/2019

Promulgada em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os cidadãos  o direito à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, esse plano teórico não se aplica bem a realidade brasileira, já que, as epidemias presentes no Brasil impossibilitam que parte da população desfrutem, na prática, desse benefício. Esse quadro é agravado devido a falta de saneamento básico e a falta de campanhas constantes. Desse modo, governo e sociedade devem se unir para atenuar essa situação.                        No que concerne a problemática, a crise financeira que o país enfrenta há alguns anos tem como reflexo a fragilidade do sistema de saúde e o descaso dos governantes para com esse problema. Segundo o jornalista Gilberto Dimmenstein, o brasileiro pode ser considerado um cidadão de papel, já que tem seus direitos apenas no plano teórico. Seguindo essa linha de pensamento, o início do ano de 2018 já foi marcado com a falta de vacina da Febre Amarela na rede pública de todo o país, pode-se verificar que a saúde para todos, garantida na Constituição Federal do Brasil, apesar de ser dever do Estado, deixou de ser preocupação do mesmo. Desse modo, a Organização Mundial de Saúde alerta para possível terceira onda de surto de febre amarela no Brasil.                            Outrossim, é notório que no Brasil só são realizadas campanhas governamentais de combate ou prevenção à dengue, zyka e chicungunha em épocas de epidemias ou pestes a ocorrer em períodos chuvosos. Isso contribui para que a população descuide nos períodos em que o alerta não está presente. De acordo com o contratualista Hobbes, cada indivíduo abre mão de parte da sua liberdade e delega funções ao Estado, a fim de garantir o equilíbrio social. Por consequência, há um aumento dos casos da tríplice epidemia que poderiam ser evitados, além de não criar-se, entre a população, uma cultura de combate a doenças causadas por mosquitos.                             Diante do exposto, o Ministério da Saúde juntamente com as secretarias municipais de saúde, devem intensificar as ações de combate a mosquitos vetores de doenças, por meio da contratação e treinamento de agentes de saúde, que a cada 15 dias visitarão residências em bairros considerados áreas de risco para proliferação dos inseto, com a finalidade de evitar novos casos da tríplice epidemia. Somado a isso, o Governo Federal em parceria com ONG's relacionadas a saúde, devem realizar inserções semanais na mídia, por meio da divulgação de mensagens que orientem e alertem a população dos perigos causados por epidemias e a importância de se prevenir a proliferação dessas. Desse modo, o problema poderá ser atenuado.