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Enviada em: 21/04/2019

Não é de hoje que o mundo todo se surpreende com epidemias que de repente abalam a população. Na Idade Média ocorreu a Peste Negra, considerada a praga da época e conhecida por matar milhões de pessoas em decorrência da facilidade de proliferação da bactéria causadora da doença, devido principalmente à falta de higiene e saneamento básico nas civilizações. No Brasil, mesmo que boa parte dos cidadãos tenham acesso a esse serviço, vários outros fatores contribuem para o surgimento de epidemias.         Um dos problemas que causam a propagação de uma doença é o trânsito de pessoas de um lugar para o outro, um dos meios mais fáceis para que tal complicação ocorra. Como, por exemplo, na África, em 2014, quando houve um surto de Ebola, considerado o maior em número de casos e mortes, em que o deslocamento de pessoas entre as cidades africanas foi um fator que permitiu que a doença se espalhasse mais rápido. Além disso, o desmatamento também é uma das causas de epidemias, já que faz com que mosquitos vetores de vírus migrem para as cidades, como ocorre em grande escala no sudeste brasileiro, onde existem os maiores índices de casos de dengue do país.        Entretanto, o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, tambem é vetor dos vírus da febre amarela, chikungunya, e zica. Mesmo que existam vários meios de prevenção, continuam sendo doenças recorrentes por falta de cuidados básicos da população, como não acumular água à céu aberto e descartar o lixo de forma adequada. E, por mais que o governo promova campanhas publicitárias sobre medidas preventivas, a falta de projetos de prevenção e vacinação da população causam consequências no futuro. Exemplo disso, o que ocorreu em Minas Gerais, quando houve um surto de febre amarela no estado e apenas uma das cidades não teve nenhum caso da doença. Acontece que, meses antes, a coordenadora da Vigilância em Saúde do municipio, Franciscópolis, soube que macacos (hospedeiros do vírus na mata) estavam morrendo em grande quantidade na região, logo, ela providenciou a vacinação contra a doença para toda a população da cidade, tendo em mente a epidemia que estava por vir.        Portanto, cabe ao governo reforçar suas campanhas de medidas preventivas dessas doenças por meio da mídia, com maior ênfase nas consequências, além de implantar projetos que sejam capazes de atingir toda a população, ao mandar agentes de saúde visitarem as casas, revistarem locais que possam originar doenças, e criarem pontos gratuitos de vacinação, além de promover uma maior fiscalização sobre os migrantes, ao verificar se suas carteiras de vacinação estão em dia. A partir dessas medidas, torna-se possível um controle maior sobre as epidemias no Brasil.