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Enviada em: 14/04/2019

Atualmente no Brasil, novas doenças estão surgindo e doenças consideradas erradicadas no passado estão voltando a aparecer em forma de surtos e epidemias. Mesmo com a implantação de Políticas Públicas, elaboradas pelo SUS (Sistema Único de Saúde), para promoção e prevenção à saúde, como a vigilância epidemiologia por exemplo, o homem ainda continua sendo o principal  agente intermediador no processo saúde-doença.   Alguns fatores estão intimamente relacionados ao surgimento de doenças infectocontagiosas, principalmente em áreas urbanas. Pode-se observar que o crescimento demográfico desordenado leva à ocupação de territórios inapropriados. A falta de saneamento básico adequado, desmatamento de áreas de preservação e a falta de comprometimento social e político favorecem a disseminação de doenças, principalmente as infecciosas e causadas por vírus, pois cria condições favoráveis para a proliferação dos vetores.   Por outro lado, a população brasileira ainda enfrenta a dificuldade de acesso a serviços de saúde pública. A falta de investimento, de recursos humanos e infraestrutura de hospitais e unidades básicas de saúde acabam tornando o serviço prestado ineficaz. Segundo o Art. 196 da Constituição Federal "A saúde é direito de todos e dever do Estado", visando a redução do risco de doenças e agravos, garantindo assim ao cidadão acesso universal e igualitário de qualidade aos serviços de saúde, direito esse que se encontra distante da realidade vivida pelos brasileiros.   Desde modo, ao se analisar os fatores que desafiam a saúde pública no Brasil, caberia uma integração maior de ações entre a população e o Poder Público, para conter o avanço de epidemias. As prefeituras, juntamente com as denúncias por parte da população e com reforço do policiamento ambiental, deveriam aumentar as fiscalizações de construções em áreas irregulares e de preservação, por intermédio de leis municipais, a fim de punir crimes ambientais e, como consequência, reduzir riscos a saúde.