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Enviada em: 12/04/2019

A Problematização do Combate a Epidemias     Na mitologia grega, Sísifo foi condenado a rolar uma pedra para o topo de uma montanha pela eternidade, e sempre que chegava ao topo a pedra rolava para baixo novamente. Pode-se comparar esse mito a luta contra os desafios na saúde pública e o modo que lida-se com epidemias no Brasil, já que sempre depois de muito esforço para contornar problemas, eles acabam voltando para a vida de todos.    Epidemias, como a causada pelo mosquito Aedes Aegypti, costumam voltar em certas épocas de um ano, em período chuvoso, já que o acumulo de lixo nas cidades resulta no armazenamento da água da chuva, transformando-se em um criadouro perfeito para as larvas desse mosquito.  Levando em consideração que a fêmea desse mosquito não transmite apenas uma doença, como a dengue, e sim quatro: zika, chikungunya e a febra amarela.   Dito isso, a ineficiência dos meios de combate a proliferação do mosquito, gera diversos desafios para a saúde, como o aumento de gastos para tratas pacientes que foram afetados pela epidemia de Zika entre os anos de 2015 e 2016. Outro desafio causado diretamente pelo governo, independente do seu nível de alcance ser municipal ou nacional, o desvio de verba pública destinada a saúde é grande, como mostra uma matéria pública pelo portal de notícias G1.   É inegável que desafio na saúde pública são enfrentados diversas vezes, o que leva a indagação de como lidar com epidemias no Brasil. É inegável que há um alto nível de conscientização por meio do governo, e de mídias. Porém para que haja efeito, deve deixar de ser apenas conscientização e tornar-se mais branda, transformando-a em lei, de nível nacional. Onde todos aqueles que cooperassem com a proliferação de endemias como a causada pelo mosquito Aedes, seria penalizado com uma multa e uma ordem de limpeza do local, caso não fosse cumprido, a possibilidade de cumprir de 6 meses a 1 ano de detenção com 6 horas semanais de serviço comunitário, limpando a cidade para evitar que ocorra um epidemia, já que os mosquitos migram para outras cidades, ou de um surto.