Materiais:
Enviada em: 14/04/2019

Quando os portugueses "descobriram" o Brasil no período pré-colonial e houve o primeiro contato com os índios, possibilitou a proliferação de bactérias, entre outros agentes patológicos, acarretando a dizimação de algumas comunidades, justamente, por não terem imunidade às doenças trazidas pelos colonizadores. Mais com a evolução da ciência no século XVIII permitiu-se um melhor controle sobre as doenças presentes no local através de vacinas.    Em primeira analise destaca-se a negligência da população brasileira na prevenção de doenças epidêmicas. Na Revolta da Vacina em 1904, no Rio de Janeiro, o governo havia implantado como lei a obrigatoriedade da vacinação para os cidadãos, com o intuito de controlar as epidemias existentes, porém, a maioria dela não concordou, reagindo contra o projeto. Assim como os revoltosos desse período, ainda existem pessoas que não se imunizam pelo fato dos efeitos colaterais ou serem levadas por "fake news" quando tentam obter alguma informação ou até mesmo acreditam que é apenas um meio de negócios com fins lucrativos.   Entretanto, o Governo brasileiro também tem sua participação na manutenção da saúde pública. O Brasil havia conquistado o certificado da OMS (Organização Mundial de Saúde) por erradicar o sarampo de sua sociedade desde 2015, todavia, com a imigração dos venezuelanos para cá em 2018 na região Norte por questões de crise, ocasionou o reaparecimento dessa patologia, evidenciando a fragilidade do sistema vacinal alicerçado pelo comodismo institucional.   Portanto, para que os problemas de epidemia no Brasil sejam amenizados, é necessário a parceria do Ministério da Saúde com as redes midiáticas mensalmente por meio de mobilizações sociais destacando a importância da imunização e suas consequências para a saúde do indivíduo, utilizando para tanto a participação de artistas, "influencers", jogadores de destaque para reforçar as campanhas, projetos nos postos de atendimento e escolas com palestrantes especialistas.