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Enviada em: 10/04/2019

As epidemias no Brasil têm se mostrado como um desafio a ser enfrentado desde à época da colonização portuguesa, na qual vários índios foram dizimados por patologias trazidas pelos europeus. Em tempos hodiernos, também nos deparamos com diversas doenças que se alastram pelo país, causadas muitas vezes pela constante degradação do meio ambiente, assim como, pela falta de informações sobre a profilaxia das doenças.       Em primeiro lugar, algumas doenças como a dengue, chikungunya e zika têm se disseminado de forma epidêmica, devido o crescente desmatamento que faz com que o vetor dessas arboviroses, conhecido como Aedes Aegypti, saia do seu habitat natural e invada áreas urbanas infectando os indivíduos. Segundo dados do ministério da saúde até fevereiro de 2019, registrou-se aumento de 149% de casos prováveis de dengue no Brasil em relação ao ano anterior.       Além disso, a falta de informações sobre o correto destino do lixo, o não acúmulo de água parada em residências, assim como outras medidas de prevenção de doenças, colaboram para proliferação de vetores que são nocivos à população. De acordo com o ativista Martin Luther King " toda hora é hora de fazer o certo", portanto, faz-se necessária a adoção de medidas para conter o avanço deste mal.       Logo, é de suma importância que o governo por meio do ministério do meio ambiente e da justiça elaborem leis que punam de maneira mais severa aqueles que desmatarem áreas de preservação. Ademais, é necessário que o ministério da saúde aumente o incentivo financeiro nas ações de vigilância epidemiológica, para que em conjunto com as unidades vinculadas à atenção primária desenvolvam ações de combate a propagação de doenças e divulgação de informações preventivas nas comunidades, escolas e meios midiáticos, quebrando dessa forma o ciclo patológico que assola à população brasileira.