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Enviada em: 13/04/2019

"Prevenir é melhor que remediar" é um ditado popular carregado de uma sabedoria muitas vezes deixada de lado pelo Ministério de Saúde brasileiro. Foi assim que o Brasil se surpreendeu com a reaparição de doenças consideradas erradicadas, além do aumento considerável de doenças causadas por vetores e das antropozoonoses, fazendo-se necessária a discussão sobre os desafios na saúde pública em como lidar com epidemias no Brasil de modo eficaz.       A falta de investimentos, a carência de profissionais qualificados e poucos incentivos à pesquisa tornam o controle de doenças epidemiológicas uma realidade distante para o Brasil. A ausência de uma atuação mais efetiva no controle e prevenção de tais enfermidades impossibilita o mapeamento das principais causas, a analise do que se tem feito em favor da população e a realização das devidas correções.       Em torno dessa questão, observa-se no Brasil a necessidade de resolver problemas estruturais básicos. O acesso a água tratada, o adequado descarte do lixo, a ampliação dos serviços de saneamento são alguns exemplos de problemas estruturais que implicam no surgimento situações adversas, contribuindo para o aumento da reprodução de vetores que, por sua vez, irão gerar epidemias provavelmente não controláveis pelo sistema de saúde público ineficaz.       Sendo assim, para conter essa "gigantesca bola de neve" é preciso que toda a população  esteja envolvida e ciente das formas de prevenção das possíveis doenças epidêmicas. Para tanto, é essencial a participação das escolas como veículo de propagação dessa consciência através de debates e trabalhos educativos dentro de suas comunidades. Vale ressaltar a importância da participação do Ministério de Saúde, juntamente com a Secretaria de Vigilância em Saúde, atuando com programas de vigilâncias epidemiológicas permanentes, evitando o fortalecimento e a continuidade de epidemias no Brasil.