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Enviada em: 13/04/2019

Durante o período da República Oligárquica, no início do séc.XX, o Brasil enfrentava desafios no combate de diversas epidemias como a varíola. O Governo impôs medidas radicais para obrigar a vacinação, gerando a revolta da população e consequentemente a sua recusa que, mais tarde, levou à morte de mais de 7 mil pessoas. E atualmente, mesmo depois de quase um século, ainda é um grande desafio para a saúde pública lidar com epidemias no Brasil. O surgimento de novas epidemias e, principalmente, a volta de antigas, têm alarmado o país, pois, a volta dos casos de doenças que já haviam sido erradicadas, rompe com a segurança de uma sociedade e, o surgimento, gera o pânico. Um dos fatores principais que vem causando essa regressão na sociedade em relação a isso é, a negligência da população e falta de apoio governamental.  As pessoas têm se preocupado menos em se prevenir, tendo uma mentalidade erronia de que uma doença erradicada não poderá mais existir, ou pelo fato dela não se sentir parte dessa realidade principalmente por não haver mais noticiários alarmantes sobre alta taxa de mortalidade de tais epidemias. Temos como exemplo dessa negligência, dados de julho 2018, que mostram mais 500 casos de sarampo no Amazonas e em Roraima segundo o Programa Nacional de Imunização.Há também movimentos anti-vacinas, que pregam descrença em relação à elas e induzem famílias a não praticarem esse ato, que é extrema importância, não só individual mas também coletiva, colocando variados em risco, indo contrário às palavras do cientista Carl Sagan "Se você quiser salvar o seu filho da pólio, você pode rezar ou você pode vacinar... Tente a ciência." Além disso, o pouco investimento do governo em pesquisas científicas, faz com que haja um atraso e pouca eficiência para solucionar casos urgentes de surto. A desvalorização do governo com o mercado científico resulta principalmente na falta de profissionais qualificados, que saem do pais em busca de ouro que proporcione melhores meio para a realização de pesquisas e avanço da ciência, gerando carência de profissionais nessa área de conhecimento.  Com isso, para lidar com as epidemias no Brasil e superar esses desafios, o Estado, junto a (OMS), deve promover mais campanhas de vacinação por meio da mídia, para que se possa alertar a população e induzi-la à tomar os devidos cuidados que, como consequência, esta pode ajudar na fiscalização dos demais, para que aqueles que se recusem possam ser acompanhados e influenciados pessoalmente por agentes de saúde. O Governo também deve disponibilizar mais verbas para pesquisas científicas, onde se permita avanços na busca de cura de epidemias e prevenção, que permitam assegurar a população de que os seus direitos básicos de saúde não estejam abandonados. .