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Enviada em: 12/04/2019

Durante a Baixa Idade Média, houve um surto epidêmico de Peste Bubônica, no qual cerca de 30% da população europeia foi morta, e tal Peste se alastrou devido à falta de saneamento básico e higiene por parte dos medievais. Porém, atualmente o Brasil também é vítima de epidemias, apesar dos avanços científicos, e esse desastre ocorre devido o escasso saneamento nas ruas, em detrimento do descaso populacional para evitar tais surtos, o que é um desafio para a saúde pública brasileira.     Em primeiro plano, a Constituição Federal de 1988 garante o direito ao saneamento básico, mesmo que de forma indireta, pois tê-lo é preciso para assegurar a saúde do brasileiro, digna de todos. No entanto, esse direito não é bem efetivado, pois aproximadamente metade da população do país ainda continua sem acesso ao sistema de esgoto sanitário. Sendo assim, uma grande parte da sociedade fica vulnerável à epidemias ocasionadas por essa falta de higiene, no qual as ruas se tornam criadouros de diversos vetores de doenças, como o "Aedes aegypti", que pode transmitir a Dengue, Zika, Chikungunya e a Febre Amarela, ocasionando um desafio maior para ser lidado pela saúde pública.       Em segundo lugar, a população muitas vezes não colabora para que as epidemias diminuam, pois alguns não impedem a água parada, deixam de vacinar a si e aos seus filhos, o que contribui para a proliferação de doenças entre os brasileiros. Ademais, a falta de investimentos hospitalares, a carência de recursos, em conjunto com as péssimas condições dos hospitais,dificulta o acesso da sociedade aos atendimentos médicos e a exames que possam detectar as doenças, então algumas pessoas deixam de procurar ajuda, por causa dessas dificuldades. Desse modo, de acordo com o filósofo ateniense Sócrates: ''Se alguém procurar a saúde,pergunta-lhe primeiro se está disposto à evitar no futuro as causas das doenças", assim, para evitar as doenças atuais, é necessário contribuir para impedir as futuras, o que colabora com a saúde pública, erradicando mais um desafio.      De acordo com o exposto, o Ministério da Saúde (OMS), deve cumprir corretamente com a Lei de Saneamento Básico, colocando nos bairros tratamento adequado aos esgotos, além de fazer parcerias com as prefeituras locais, investindo na limpeza das ruas e no manejo de resíduos sólidos, afim de impedir o crescimento de epidemias, e contribuir para a manutenção da saúde da população, diminuindo os vetores das doenças. Além do mais, o Ministério da Educação, em conjunto com a OMS, deve fazer palestras nas escolas  para mostrar aos alunos as consequências das epidemias, os ensinando a não deixar água parada, e incentivá-los à vacinação. E assim, poder evitar o que aconteceu na Idade Média, protegendo a sociedade contemporânea.