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Enviada em: 22/04/2019

É de ciência da população e governo que, presente na Constituição Cidadã de 1988, é assegurado o direito à saúde pelo Estado, independente do sexo, religião, cor ou sexualidade. Na tentativa de manter essa prerrogativa, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado e é hoje um exemplo internacional de acesso do povo a profissionais da área e medicamentos. Todavia, por conta da ignorância das pessoas, falta de investimentos públicos e até mesmo notícias falsas, algumas doenças como a febre amarela e dengue têm reaparecido e causado medo pelo potêncial epidemiológico, colocando em risco o bem estar dos brasileiros.       Thomas Hobbes, filósofo e contratualista do século 17, utilizou a frase "o lobo é o lobo do homem" ao relacionar que muitos dos males que afetam a população em geral são causados pelos próprios indivíduos e, quatro séculos depois, essa ainda é uma realidade. Por exemplo, ao deixar água parada no quintal, negar a visita de agentes da saúde e não procurar fontes confiáveis para verificar as notícias, o indivíduo não ameaça apenas sua integridade física como também a de seus vizinhos. Ademais, o movimento antivacina tolhe a confiança no método preventivo e deixa vulnerável a parcela da população que crê nessa irracionalidade, além de prejudicar crianças que dependem da autorização parental para esse tipo de procedimento.       Por outro lado, políticas públicas atuais não suprem inteiramente a demanda do SUS, e a administração pouco preparada para atender o grande contingente populacional que necessita desses serviços resulta em grandes filas de espera e falta de médicos atendentes em localidades mais afastadas das capitais. Além disso, a precariedade no saneamento básico em algumas regiões do Brasil colaboram com a procriação de vetores de doenças virais e podem até mesmo aumentar a velocidade com que uma mazela se alastra. Comumente, essas áreas estão no interior do país apresentam carência de recursos e pouco acesso à informação.       Diante do supracitado, é essêncial propor medidas que atenuem o dilema. Primeiramente, é importante que cada cidadão tenha consciência sobre suas ações e saiba as consequências delas, isso seria exercitado com a criação de um conselho de bairro onde seriam discutidas pautas de interesse comum, uma delas sendo ações preventivas. Não só a comunidade como também o governo de forma geral deve fornecer saneamento básico para todos os brasileiros e disponibilizar a verba necessária para a melhor administração e contratação de profissionais dentro das unidades do SUS, sendo responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúdea melhora do sistema. Dessa forma, a saúde  gratuita e de qualidade estará a serviço de todos, a fim de prevenir e acabar com futuras epidemias.