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Enviada em: 17/05/2019

Com a chegada dos lusitanos em terras brasileiras, várias doenças, antes inexistentes na colônia, começaram a espalhar-se entre os habitantes da época. Desde esse período, o Brasil enfrenta desafios relacionados ao controle de epidemias. Esse contexto problemático intensifica-se à medida que a população torna-se cada vez mais negligente em relação às doenças e o estado não oferece políticas de combate realmente eficientes.        Convém ressaltar, a princípio, a importância da Constituição Cidadã de 1988 na promoção de uma saúde mais igualitária, com a criação do SUS. Entretanto, a sociedade brasileira trata os assuntos relacionados à saúde como segundo plano. Como consequência, intensifica-se o acúmulo de lixo e água parada nas residências, além da falta de vacinação por parte de alguns grupos, fazendo com que doenças antes erradicadas, como o sarampo, voltem à realidade e outras doenças, como a dengue e a zika, persistam em várias regiões do Brasil.        Ademais, a ausência de investimentos na área da saúde é um dos fatores agravantes dos surtos de doenças no país. Nesse sentido, consoante o filósofo Rousseau, o Estado, por meio do contrato estabelecido com a sociedade, deve suprir as necessidades do povo. No entanto, os incentivos governamentais à políticas educacionais de combate e os projetos de vigilância sanitária e atendimento médico, como vacinações e consultas nas comunidades, ainda são insuficientes para garantir que o contrato social seja posto em prática na sociedade brasileira.        Compreende-se, portanto, a necessidade de medidas para atenuar os surtos epidêmicos no Brasil. Logo, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com as prefeituras, mapear as áreas de risco de doenças e investir em políticas eficientes de vigilância sanitária e atendimento médico especializado, por meio de mutirões mensais nas comunidades mais afetadas pelos surtos. Além disso, é dever da própria população assumir o papel de agente de combate às epidemias, por intermédio do controle do acúmulo de lixo e água parada, além de conscientizar-se sobre a importância das campanhas de vacinação oferecidas pelo Estado. Assim, os surtos epidêmicos no Brasil serão, gradativamente, amenizados.