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Enviada em: 03/06/2019

Os desafios da saúde pública brasileira não são atuais, têm raízes históricas, visto que entre os séculos XVI e XIX, o Brasil viveu um período chamado Colonial, no qual os colonizadores trouxeram novas doenças, as quais se espalharam rapidamente, causando surtos e como os investimentos na saúde eram baixíssimos, muitas pessoas morreram decorrente da falta de imunidade à essas doenças. Os obstáculos da saúde brasileira são grandes, dentre eles estão a falta de integração na população nas ações profiláticas e a falta de investimento do Governo.    No ano de 1904, no Rio de Janeiro houve uma revolta da população mais pobre contra a política de vacinação obrigatória, que era aplicada a força nas pessoas. Por isso, o povo se revoltou contra o Governo, achando que era uma medida de exterminação das classes mais baixas e de violação da sua privacidade, por falta de informação. Essa falta de ajuda da população nas ações governamentais de prevenção de doenças causa sérios problemas, pois as doenças são proliferadas, causando epidemias. Não verificar pneus abandonados, verificar os vasos de plantas e deixar água parada são alguns dos atos que obstaculizam a precaução do Governo acerca das epidemias. Segundo o ativista Martin Luther King, “toda hora é hora de fazer o que é certo”, portanto, a integração da sociedade com as ações profiláticas faz-se necessária para que haja uma evolução na atenuação das epidemias.   Além disso, a falta de investimento governamental na saúde é outro empecilho que a sociedade tem que enfrentar. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o valor destinado à saúde no Brasil é equivalente ao investido em países africanos, um valor muito menor do que o indicado pelo Conselho Federal de Medicina, que diz que o Brasil precisa investir cerca de 10% do seu PIB na saúde, ao invés de 3%. Isso faz com que menos ações profiláticas sejam feitas, desse modo surtos de epidemias serão mais comuns. Além disso, menos dinheiro será redirecionado para os hospitais, gerando mais filas e os atendimentos serão prejudicados.    Nesse sentido, faz-se necessário que haja uma valorização da saúde no Brasil, que a sociedade ajude nas ações governamentais e que o Estado invista nesta. Para isso, o Governo – órgão governamental que é responsável por regrar e organizar a sociedade - deve promover palestras, workshops e aulas extracurriculares, por meio de parcerias com as instituições de ensino, – que instruem e formam as próximas gerações – para que uma conscientização seja formada na sociedade. Além dessa, outras medidas devem ser tomadas, mas como disse Pitágoras, filósofo pré-socrático, “eduquem as crianças para que não seja necessário punir os adultos”, se houver uma conscientização das próximas gerações, o problema da falta de integração da sociedade será atenuado.