Materiais:
Enviada em: 09/06/2019

No decorrer da Idade Média, consolidou-se uma das maiores pandemias da história da humanidade, a Peste Negra. Essa peste integrou a série de acontecimentos que contribuíram para a Crise da Baixa Idade Média, como as revoltas camponesas e a Guerra dos Cem Anos. Hodiernamente, apesar do desenvolvimento da medicina, a negligências do homem ainda fomentam a incidência de mortes por doenças infecciosas, tais como dengue, febre amarela e entre outras.     De fato a saúde é uma das principais preocupações do brasileiro e também um dos maiores desafios para o Estado. A Saúde Publica visa combater os fatores condicionantes da propagação de doenças, ou seja, tenta manter um controle das incidências nas populações por meio de ações de vigilância e de investigações governamentais. Entretanto para haver controle a população e o estado devem trabalhar juntos, pois o surto de Febre Amarela Urbana que assola o país que tem como vetor o "Aedes Aegypti" que se reproduz principalmente nas residências e se proliferam pelo não policiamento da própria população.        Outrossim, a febre amarela é uma epidemia recorrente no país e que, também, é transmitida por um mosquito. Segundo o biólogo Paulo Jubilut, os desastres ambientais e os surtos epidêmicos causados por mosquitos estão intimamente ligados, isso porque, a destruição de habitats naturais diminui as relações alimentares entre os animais. Por esse motivo, após um desastre ambiental, como o rompimento da barragem de Mariana, muitos animais ficam sem lar e os mosquitos transmissores, que antes eram predados e buscavam alimento em outros mamíferos, passam a picar humanos e, assim, proliferas as doenças que logo se tornam epidemias, como é o caso da febre amarela e, essa fato explica a grande quantidade de casos dessa doença em 2017.       Nessa perspectiva, portanto, vê-se a necessidade de reivindicar pela valorização da saúde pública no Brasil. Ainda que o país enfrente uma crise, os investimentos na saúde não podem ser cortados, visto que parte dos cidadãos depende dessa assistência. Assim, as autoridades, como medida paliativa, devem diminuir gastos em outras áreas, continuar com a distribuição de remédios e investir na infraestrutura dos hospitais. Ademais, o governo deve ser mais severo em relação aos casos de corrupção e agir conforme a lei, punindo os envolvidos e, com a ajuda da mídia, divulgar tais ações para que as denúncias sejam transparentes e que, com o acompanhamento da população, essa situação não persista. Se essas medidas forem realizadas, não será mais preciso que ocorra outra manifestação que relembre os direitos, que já deveriam estar assegurados, da população.