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A foto do buraco negro, um carro na orbita de marte e a finalização do projeto Sirius contrastam com as epidemias que ainda aflige a humanidade. No Brasil essa recorrência está relacionada a dois fatores: o espaço urbano e o analfabetismo cientifico. Em um primeiro olhar, a falta de saneamento básico, os hospitais lotados e as residências abandonadas propiciam a contaminação e a multiplicação de vetores e parasitas. Este pode ter foco de mosquito, esse não consegue atender a população adequadamente e aquele resulta no descarte inadequado do lixo e esgoto. Outro desafio surge de um movimento de descrença da ciência. Esse fenômeno permanece vivo no desconhecimento do método cientifico e gera teorias como a da terra plana à negação das vacinas. Essas práticas, além de ressuscitar doenças que estavam erradicadas pela vacina, fazem as pessoas buscarem métodos alternativos, como a cura por cristais ou tratamentos com MMS, que danifica a mucosa do estomago por conta da sua toxidade. Portanto, os desafios da saúde pública estão além do consultório médico e envolve a infraestrutura da cidade e a participação dos cidadãos. Visando mitigar as epidemias, as prefeituras, em parceria com o ministério da saúde, podem promover oficinas nas escolas e postos de saúde, durante o final de semana, sobre a importância de práticas preventivas, como a vacinação.