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Enviada em: 28/05/2019

A Revolta da Vacina ocorreu no início do século XX no Brasil e foi uma resposta da população mais pobre, que vivia em ambientes precários e insalubres, ao Governo, que obrigava esse grupo a tomar uma vacina que preveniria a proliferação de doenças. No entanto, mesmo com o avanço das informações a respeito da saúde pública, a população brasileira ainda sofre com quadros de epidemias e faz com que alguns fatores dificultem a maneira do governo de lidar com esses problemas. Dessa forma, mudanças são necessárias a fim de modificar esse cenário preocupante.       De início, vale ressaltar que um dos desafios da saúde pública é que parte da população nem sempre está disposta a aceitar medidas preventivas impostas pelo governo. De acordo com o site de notícias Estadão, a maioria dos brasileiros não está com a vacinação em dia, e isso deve-se ao fato de grande parte desse grupo desconhecer as vacinas que devem ser tomadas, além da descrença no funcionamento desse medicamento e não seguir as advertências do Ministério da Saúde acerca dos perigos encontrados em casa como não deixar água parada, lavar sempre as mãos e os alimentos. Logo, nota-se que esses problemas ainda são resquícios da Revolta da Vacina e dificultam cada vez mais a contenção das epidemias no Brasil como a Dengue, Zika e Chicungunha.       Ademais, é importante salientar que o Governo, muitas vezes, não auxilia devidamente a população, sobretudo as mais carentes, a respeito do risco de manifestação da doença no locais mais suscetíveis. Conforme explicitado na Constituição de 1988, foi ampliado o dever do Estado na área da saúde, para que este possa distribuir melhores recursos e facilitar o controle social, todavia, os lugares mais pobres como as comunidades não recebem um bom investimento em saneamento básico ou um atendimento especializado nos postos de saúde, fazendo com que as doenças se proliferem mais facilmente nesses ambientes e se espalhem para outros lugares. Com isso, fica claro que o Governo precisa se atentar às regiões mais precárias principalmente.       Portanto, mudanças são indispensáveis a fim de diminuir os desafios da saúde pública acerca das epidemias no Brasil. Segundo o ativista Matin Luther King Jr., toda hora é hora de fazer o que é certo, logo, é preciso que o Ministério da Saúde aumente os investimentos nas comunidades por meio da adoção de um saneamento básico nas ruas, além da distribuição de materiais de higiene pessoal, contratação de profissionais qualificados nos postos de saúde locais e maior veiculação de informações para que a população se sinta segura das doenças e que elas não se tornem epidêmicas. Com essas medidas, que não excluem outras, resquícios da Revolta da Vacina não refletirão mais na vida da população brasileira atual.