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Enviada em: 29/05/2019

A Constituição Federal do Brasil, promulgada em  1988, prevê a todos o direito à habitação, trabalho digno, segurança e saúde pública. No Brasil, entretanto, o aumento das doenças epidemiológicas apresenta-se como um desafio a ser enfrentado em nossa sociedade. Nesse sentido, convém as principais causas, consequências e possíveis medidas para esse fenômeno.        Inicialmente, podemos destacar que durante a história, a irresponsabilidade humana fomentou inúmeros surtos epidêmicos. No século XIV, devido à falta de higiene nas ruas europeias, a Peste Bubônica causou a morte de milhares de pessoas. Hoje, apesar do desenvolvimento da medicina, a poluição e outras negligências do homem ainda fomentam a incidência de mortes por doenças infecciosas. O desmatamento, por exemplo, é responsável por destruir habitats de espécies transmissoras de doenças e forçá-las a migrarem para os centros urbanos, como o mosquito “Aedes aegypti”, o qual é vetor de arboviroses como Dengue, Febre amarela, Zika e Chikungunya. Dentre as doenças citadas, todas apresentaram grande incidência no Brasil nos últimos meses e na maior parte dos casos pode levar à morte. Segundo o ativista Martin Luther King, “toda hora é hora de fazer o que é certo”, portanto, a profilaxia dessas doenças faz-se premente na sociedade desde já.        Faz-se mister, ainda, salientar que existem alguns empecilhos para a amenização desse problema. O clima quente do Brasil, associado com os altos níveis de poluição -a qual acresce o aquecimento global-  propiciam a proliferação desse inseto. Além disso, a deficiência dos órgãos de controle ambiental, com escasso aparelhamento e poucos profissionais, é responsável por um número significativo de crimes ambientais,  por insuficiência de medidas de vigilância e controle. Ademais, a população não segue de maneira correta as instruções do Ministério da Saúde com relação a medidas de prevenção, como evitar água parada, por exemplo. Somado a isso, a saúde pública no Brasil é lenta em relação à demanda e muitas pessoas morrem sem nem mesmo serem atendidas.         Nesse sentido, a OMS, em parceria com os meios midiáticos, deve promover campanhas de conscientização sobre a importância do papel da sociedade em combater esse vetor, a fim de obter a adesão popular na profilaxia dessas doenças. Além disso, cabe à polícia ambiental o aumento do corpo de funcionários em locais de maior negligência, a fim de punir crimes e, como consequência, reduzi-los. Por fim, o Ministério da Saúde, juntos às universidades públicas, deve aumentar o número de vagas em hospitais para a prática de estudantes de medicina, de modo que eles possam cumprir a grade curricular do curso e também para que o número de atendimentos aumente. Desse modo, surtos epidêmicos se restringirão ao passado.