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Enviada em: 03/06/2019

Sabe-se que a saúde pública do Brasil é um assunto que gera muita polêmica devido a sua ineficiência prática, na qual há a superlotação nos hospitais, ausência de profissionais que queiram trabalhar em ambiente público, falta de equipamentos, entre outros recursos. No entanto, a questão atual que vem preenchendo os noticiários e preocupando toda a população é o caso das epidemias que têm sido recorrentes no país. Acredita-se que tem ocorrido grandes surtos de epidemias devido a falta da participação da população nas atividades profiláticas e também devido a vacinação, que ainda não é aplicada por toda a sociedade como o esperado.    A princípio, entende-se como epidemia uma ocorrência, em determinada região, de casos que ultrapassam nitidamente a incidência esperada de uma doença. Antigamente, devido a falta de recursos, países enfrentavam com maior frequência surtos epidêmicos, como foi o caso da peste negra e tuberculose e a partir de pesquisas científicas, grande parte dessas doenças são prevenidas através da vacinação gratuita disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, números do Programa Nacional de Imunização (PNI) analisados pelo jornal BBC Brasil mostram que o governo tem tido cada vez mais dificuldade em bater a meta de vacinar a maior parte da população e com isso algumas doenças têm aparecido com frequência da sociedade brasileira.    Além disso, outro fator agravante que faz com que as epidemias voltem a ocorrer no país, é a falta de participação da população em ações de profilaxia contra os agentes causadores das doenças. Exemplo disso é o caso do Aedes aegypti, mosquito causador da dengue, chikungunya e zika vírus, que pode facilmente ser evitado ao não deixar nenhuma quantidade de água parada, devido a ser o local onde eles procuram para se habitarem. No entanto, ainda há pessoal as quais não possuem o hábito de praticarem esses cuidados diários, verificando as vasilhas das plantas, pneus abandonados ou qualquer outro lugar onde pode acumular água.   Portanto, vê-se necessário mudanças para que as epidemias no país não sejam mais frequentes e consequentemente garantir a saúde da população. Primeiramente, é essencial que o Ministério da Saúde e Educação informem e garantam a sociedade, um conhecimento suficiente para que as mesmas saibam como agir na prevenção dessas doenças, através de campanhas e palestras nas escolas, nas mídias televisivas e redes sociais para um maior alcance de público. Além disso, é essencial que o Ministério da Saúde, principalmente, conscientize as famílias brasileiras para que todas as crianças sejam imunizadas através da vacina, que é o principal e mais correto meio de prevenção de doenças graves e de possíveis epidemias.