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Enviada em: 31/05/2019

Escrita pelo filósofo Thomas Morus, a obra "Utopia" define a sociedade como lícita, coesa e equitativa. Distante desse ideal, o Brasil ainda enfrenta diversos desafios na saúde pública, principalmente, em relação às epidemias. Dentro desse contexto, há dois fatores que devem ser levados em consideração: à falta de investimentos do governo e à ausência de conscientização da população. Na contemporaneidade, as epidemias têm aumentado gradativamente, deixando milhares de pessoas com doenças graves. Esse aumento tem relação direta com à falta de investimentos do governo nos hospitais e centro de pesquisas. Implementado em 1970, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem como pilar a defesa da saúde como direito de todos. Entretanto, a realidade do Brasil com o SUS é totalmente precária. À falta de profissionais especializados acaba gerando aglomeração nos postos de saúde, visto que não conseguem atender a todos, facilitando a propagação das doenças. Em segundo plano, a sociedade está intimamente ligada com o surgimento de novas epidemias como, por exemplo, o vetor Aedes aegypti. A água armazenada de forma indevida, associada às altas temperaturas, criam um ambiente propício para a reprodução do mosquito. Em diversos gráficos apresentados por sites de pesquisa ambiental, o índice de água armazenada em casas é altíssimo, devido à falta de fiscalização e atenção da sociedade.  De acordo com os fatos mencionados, é notório a necessidade de intervenções na saúde pública. Portanto, urge que o governo aumente as verbas destinadas aos hospitais e postos de saúdes, além de contratar mais profissionais especializados, a fim de que consigam atender toda a população de forma igualitária. Além disso, cabe a sociedade, por meio da mídia, elaborar campanhas que conscientizem a importância de prevenir e colaborar contra as epidemias.