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Enviada em: 02/06/2019

No início do século XX, a Revolta da Vacina marcou a sociedade carioca, na resistência da população a campanha de vacinação obrigatória no combate as epidemias da época. Cerca de um século depois, todavia, a população brasileira continua enfrentando a incidência de epidemias de doenças reemergentes, seja pela ineficiência do estado em investir em prevenção, seja pela negligência popular que ignora a existência dessas doenças. Assim, é necessário combater essa problemática.         Primeiramente, conforme estabelece a Magna carta no art. 196: “A saúde é direito de todos e deve do Estado”. Entretanto, as autoridades públicas responsáveis não cumprem este dever efetivamente. Um exemplo disso, são as campanhas de saúde atuarem de maneira sazonal, como a ocorrência de certas doenças tivessem um período específico de incidência. Quando não, incia a divulgação após as enfermidades estarem instaladas - AIDS, Dengue, Sarampo. Consequentemente, o colapso do sistema público de saúde torna-se inevitável por conta do incremento na demanda por atendimentos.       Ademais, a sociedade também é responsável pelo ressurgimento de doenças já erradicadas. Isso se deve, a fraca memória popular ao negar as patologias em virtude dos baixíssimos percentuais de incidência - produto de campanhas de sucesso no passado. Uma das causa desse pensamento equivocado, está no Movimento antivacina que é resultado da desinformação corroborado por uma pesquisa fraudulenta que afirmava que as imunizações administradas causam autismo. Assim, filtrar informações na mídia é essencial.      Destarte, o Ministério da Saúde em parceria com a mídia deve mitigar a problemática. O primeiro deve realizar o controle de vacinas através do Banco Nacional de Registros, afim de que as pestilências reemergentes não retornem. Já o segundo, em cooperação com o primeiro, deve divulgar as campanhas, por meio de propagandas na TV e nas redes sociais - revelando a importância da prevenção - com o fito de desenvolver uma sociedade consciente e com qualidade de vida.