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Enviada em: 04/06/2019

No período da Primeira República, o presidente Rodrigues Alves promoveu um projeto sanitarista que incluía a vacinação obrigatória da população, com intuito de conter a Febre Amarela e a Varíola, porém por falta de informações fez com que as pessoas revoltassem contra tal medida, dando início a Revolta da Vacina. Nesse sentido, o Brasil ainda lida com epidemias que provocam inúmeros óbitos por todo território, evidenciando a necessidade de mudanças. Assim, faz-se pertinente debater acerca da ausência de planejamentos que precedam as doenças e o papel da sociedade para impedir os criadouros de insetos transmissores, dando ênfase ao consumismo.       Em primeiro lugar é importante destacar que, em função do país possuir um clima tropical ocorre maior incidência de doenças vinculadas a esse clima, sendo que nos períodos de seca negligenciadas. No estado de São Paulo, em 2018, houve um surto de Febre Amarela, no qual evidenciou o despreparo do Estado, visto que ocorreu grande demanda de pessoas em buscas das vacinas, pois não havia sido estabelecidas campanhas antes do acontecimento. Dessa forma, nota-se a necessidade do planejamento que busca não apenas o tratamento das enfermidades, mas também a prevenção sendo fundamental a iniciativas de cuidados durante o ano todo, podendo assim evitar as epidemias.      Por conseguinte, presencia-se a forte participação da população em relação aos criadouros dos vetores de inúmeras doenças como a Dengue.Nesse sentido, a sociedade possui vinculação ao consumismo, pois cada vez mais ocorre o consumo irrelevante e para agravar o problema, esses produtos estão inseridos no sistema de Obsolência Programada, ou seja, todos os bens matérias possuem vida útil determinada, propiciando o rápido descarte. Desse modo, ocorre a aglomeração de lixo por toda região devido ao descarte irregular, como exemplo da região Sul do país, que segundo o Ministério da Saúde cerca de 52,7% dos criadouros são a partir do lixo, pois acumulam água.       Infere-se, portanto, que o Estado e a população tomem providências para amenizar o quadro atual. Para a antecipação das ocorrências das doenças, urge que o Ministério da Saúde crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nos veículos de comunicação com o intuito de incentivar a vacinação durante o período anual, viabilizando, assim a saúde da população. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente e os Municípios devem aliar-se a população para regulamentação do descarte de lixo, podendo ser por meio de palestras educativas em ambiente públicos sobre o descarte e o recolhimento semanal em todo território do lixo orgânico e não orgânico para o descarte em lixões regulares. Dessa forma, será possível evitar as epidemias que atingem o país e garantir a saúde dos cidadãos.