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Enviada em: 31/05/2019

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, todas as pessoas possuem o direito à saúde pública de qualidade. No entanto, no contexto brasileiro, verifica-se que esse ideal é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, tendo em vista os desafios das epidemias, seja por influência de ações antrópicas no meio ambiente ou até mesmo pela disseminação de notícias falsas em torno da vacinação.       Inicialmente, de acordo com o cientista alemão, Vinzens Ziswiler, a causa dos distúrbios ambientais o homem pode sempre vê-la quando se olhar no espelho. Em paralelo, essa afirmação é evidenciada com motivadores antrópicos, em que no descarte de resíduos sólidos em locais não apropriados ou em pequenos atos diários incorretos podem culminar em água parada, assim, desenvolvendo um fator de proliferação de vetores de doenças epidêmicas, como o Aedes aegypti. Dessa forma, ressalta-se que a saúde está em segundo plano quando a valorização do meio ambiente não está em primeira instância.        Além disso, no contexto histórico de 1904, o Rio de Janeiro passava por uma fase de vacinação obrigatória contra a varíola, que logo foi vista com maus olhos pela população mais carente. Diante do exposto, no Brasil atual, a situação é semelhante, porém, com influências modernas. Perante a ascensão das notícias falsas e sensacionalistas nas redes sociais, muitos indivíduos são influenciados a não praticarem a imunização por motivos religiosos ou por a considerarem ineficaz. Com isso, essas pessoas ficam vulneráveis às mais diversas doenças, como a poliomelite, sarampo e catapora, derivadas da falta de informações cientificamente comprovadas.        Portanto, tais fatos justificam que são indispensáveis a adoção de medidas capazes de lidar com as epidemias no Brasil. Primeiramente o Poder Legislativo deve reforçar a legislação ambiental com punições severas e multas com valores altos para tais infratores, além de assegurar a fiscalização dos agentes do municípios nos respectivos domicílios, dobrando o número de servidores e expandindo o alcance aos lugares mais remotos. Ademais, a mídia da grande massa juntamente com o Ministério da Saúde devem levar o poder da informação  com propósitos educativos em combate às notícias falsas em torno da vacinação, atuando na TV, no rádio e nas mídias sociais, além das unidades de saúde e nos domicílios, através dos agentes de saúde, a fim de erradicar o receio à imunização.