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Enviada em: 08/06/2019

Hordienamente, doenças que outrora foram consideradas erradicadas estão reaparecendo como surtos e epidemias. Isso se deve, sobretudo, à negligência do poder público com a prevenção da proliferação de tais doenças, e, também, ao descaso da população. Logo, são necessárias mais ações dos órgãos governamentais, visando o enfrentamento dessa questão.    Em verdade, a questão da saúde pública passou a ser considerada um dos principais desafios ao estado de direito no Brasil. Apesar da mobilização do poder público com campanhas de vacinação e auxílios de pesquisas acadêmicas a fim de combater a problemática, tais ações são realizadas unicamente em situações emergentes. Tal fato é exemplificado por dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o qual preconiza que 30% dos municípios brasileiros obtiveram surtos de epidemias nos últimos anos. Com isso, os problemas relacionados às dificuldades no acesso aos serviços prestados nas unidades públicas de saúde, à falta de medicamentos, somado à ausência de médicos, representam uma população inteiramente à mercê da propagação de epidemias.    Paralelamente, é imprescindível destacar o papel dos cidadãos no combate a essa temática, já que, assim como dito pelo filósofo francês Sartre, o ser humano é livre e responsável. No entanto, a população não adota as instruções de prevenção transmitidas pelo Ministério da Saúde. Acrescentado a isso, a poluição e o desmatamento são responsáveis pelo aquecimento global e pela devastação do habitat de espécies transmissoras de doenças, e, consequentemente, pela migração de tais insetos para os centros urbanos.    Sob esse viés, torna-se evidente a necessidade de resolução do problema. Para tanto, o Governo Federal deve investir na reestruturação da gestão constitucional da saúde pública, com o objetivo de garantir a consolidação da atenção básica de saúde para prevenir ou tratar pacientes em estágios iniciais. Cabe-lhe, ainda, por meio do Ministério da Saúde, estabelecer uma vigilância epidemiológica contínua, por intermédio de estratégias de enfrentamento particular de cada região, visando tratar as causas dos surtos de epidemias. Por fim, o Ministério da Saúde, em parceria com os meios midiáticos, deve realizar campanhas de conscientização populacional no que tange à conduta da sociedade no combate a essa questão, a fim de evitar futuros surtos epidêmicos. Dessa forma, tais doenças serão de fato erradicadas.