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Enviada em: 02/06/2019

A revolução industrial gerou um movimento migratório para grandes centros urbanos no mundo. No Brasil esse movimento começou a partir da metade do século XX que, em questão de uma década muitas pessoas, transferiram-se do campo para as cidades que, por sua vez comprometeram à estrutura social das cidades. Como esse grande movimento foi realizado de forma desordenada culminaram com a falta de saneamento básico e o agravamento de enchentes que, por falta de investimentos geram epidemias, entre outros problemas.       Em primeiro lugar, a saúde pública é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 a todos os cidadãos. À medida que ocorreu uma expansão urbana, também houve um déficit em serviços públicos oferecidos à população que trouxe uma desordem social. Segundo dados do IBGE, em pleno século XXI, um terço dos domicílios não estão conectados a rede de esgoto. Toda essa conjuntura enfraquece o Estado no combate às epidemias. Dessa forma, com a ineficiência do Estado em promover política públicas gera-se, em contrapartida, problemas de saúde que afetam diversas regiões do país, um vez que os movimentos migratórios, como os pendulares, sazonais e transumâncias, ajudam a disseminar o surto de doenças.      Além do mais, as inundações estão relacionadas à precariedades dos serviços de saneamento básico, como também ao crescimento populacional em áreas próximas ao escoamento de águas e à falta de consciência da população que não destina em local adequado os seus lixos. Diante disso, o crescente percentual doenças epidemiológicas que assolam o país derivam de inúmeras problemáticas, como as supracitadas. Segundo relatório produzido pela Fundação Oswaldo Cruz, uma em cada cinco pessoas morre em decorrência de doenças infecciosas no país que, em parte estavam controladas, no entanto, voltam a circular, em virtude de problemas de prevenção na saúde pública.       Considerando os aspectos mencionados, fica evidente a necessidade de medidas urgentes por parte do público para reverter a crescente disseminação de epidemias. Sendo assim, o Estado deve investir novas estruturas para o saneamento básico, sendo novas redes de esgoto, bem como no tratamento de dejetos, ademais, fomentar às pesquisas de institutos e universidades de enfoque em saúde pública, sendo na prevenção imunológica e no combate a vetores com predadores naturais. Portanto, somente será possível amenizar os desafios com investimentos em diferentes áreas, que tenham como objetivo final a saúde pública que, de fato, possui problemas estruturais e sócio econômicos.