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Enviada em: 02/06/2019

O Brasil enfrenta problemas na saúde pública desde a antiguidade. Muitas foram as epidemias que atingiram o país, sendo a mais conhecida e temida, peste bubônica, na época muito transmitida por pulgas de ratos de rua devido a falta de saneamento. Ainda na atualidade, algumas epidemias assombram a população - como a microcefalia, na qual o cérebro tem tamanho reduzido, podendo afetar ações motoras e de fala da criança - mas os desafios mudaram: o baixo número de agentes fiscalizadores e a resistência de parte da sociedade quanto a vacinas, contribuem para os surtos de doenças. Sendo assim, faz-se necessário medidas a fim de lidar com essas proliferações.              A princípio, é importante citar que a contribuição do indivíduo é fundamental para o controle dos causadores de doença. Dados do Ministério da Saúde indicam que na região nordeste 76,5% dos criadouros do mosquito da dengue e outros males- como zika, chikungunya e febre amarela - são recipientes com água parada e outros 52,6% são depósitos domiciliares no sudeste. Desse modo, evidencia-se a grande intervenção humana na propagação das pragas, posto que muitos indivíduos são negligentes quanto à manutenção da higiene de seus quintais, acumulando lixo que facilitam a procriação de larvas, possíveis transmissores de doença.         É necessário citar, ainda, que as vacinas e testes para o diagnostico continuam sendo os melhores meios para evitar a propagação de patologias. Muitas pessoas se tornaram relutantes quanto à vacinação por acreditarem adquirir a doença após as doses. Esse fato tem causado grande número de indivíduos que não se imunizaram e consequentemente, aumento no número de doenças antes vistas como destruídas. Entretanto, a imunização não trás a doença, apenas previne seu aparecimento, deixando o organismo humano preparado para aquele tipo de enfermidade. Os teste para diagnóstico precoce também são indispensáveis para a população evitar a multiplicação de algumas pragas.         O Brasil precisa, portanto, investir em meios que possam lidar com as possíveis epidemias no país. Cabe ao indivíduo a colaboração com a comunidade, limpando e organizando sua área domiciliar por meio de separação de lixo e da não acumulação de água em recipientes, a fim de diminuir os criadouros e evitar o aparecimento de outros vetores. Cabe aos governos estaduais e federal em conjunto com a mídia, maior divulgação do objetivo das vacinas, com campanhas e propagandas que expliquem sua função, a fim de esclarecer toda a sociedade. Os governos devem, ainda, investir mais em grandes pesquisas das universidades, para que possam estudar medicamentos ou imunizações que amenizem o número de enfermidades, posto que algumas delas não possuem meios de tratamento específico. Com isso, o país poderá estar preparado para lidar com possíveis surtos.