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Enviada em: 02/06/2019

Na série americana "The walkig dead", um quadro caótico é instaurado depois de uma epidemia causada por um vírus zumbi. De maneira análoga, fora da ficção, a potencialidade de tal cenário epidêmico faz-se uma realidade no Brasil hodierno, de modo a expor a população a riscos, como a morte. Com isso, fica claro o impasse, seja pela insuficiência estatal, seja pela apatia civil.     Decerto, o país possui ferramentas favoráveis ao combate de epidemias, a exemplo da vacinação gratuita contra enfermidades, como catapora, assegurada constitucionalmente. Porém, a conjuntura é de vulnerabilidade, haja vista os surtos de febre amarela e sarampo ocorridos em 2018, como reportado pela plataforma G1. Assim, observa-se o rompimento das gestões públicas com a óptica de Thomas Hobbes, a qual pontua o Estado como responsável pela harmonia coletiva, pois, apesar do conflito, há a falta de políticas efetivas.   Outrossim, vale ressaltar o posicionamento populacional como notório impulsionador da problemática. Nesse caso, a inércia, defendida por Newton, aponta a continuidade da configuração de um corpo até a ação de uma força externa. Dessa forma, nota-se que o contexto benéfico a epidemias é fortalecido pela passividade cívica, porque, graças à carência da atuação ativa, como mutirões pró-vacinação, a estrutura vigente é mantida. Então, a endemia de casos registrados pelo Ministério da Saúde, como a dengue,  é perpetuada.     Infere-se, portanto, a necessidade de medidas que revertam a situação. Nesse caso, cabe às prefeituras a redução de meios de surgimento e transmissão de doenças, com a estruturação da rede sanitária e o fortalecimento da vacinação, a fim de atenuar o problema. Ademais, compete às associações comunitárias, aliadas às famílias e escolas, o estímulo do protagonismo social, por meio de mutirões, para minimizar a ordem passiva atual. Destarte, a possibilidade de uma situação análoga à série americana não será uma realidade.