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Enviada em: 04/06/2019

Durante a história documentada, a negligência humana foi primordial para o surgimento de epidemias. No século XIV, a proliferação da peste bubônica na Europa, ocasionada pela insuficiência higiênica, trouxe a morte de, aproximadamente, um terço da população européia. No panorama brasileiro atual, muitos avanços no campo médico, sanitário, ecológico, são perceptíveis. Entretanto, a omissão da sociedade em relação ao saneamento básico fomenta a ocorrência de epidemias, principalmente nos grandes centros urbanos.  No ano de 1904, no período da República Oligárquica brasileira, estourou um movimento popular na cidade do Rio de Janeiro, conhecido como Revolta da Vacina, onde o povo reagia as imposições governamentais para a obrigatoriedade da vacinação. Porém, apesar da superação desse período, o Brasil enfrenta graves crises sanitárias, que evidenciam a carência de ações para conter os efeitos das epidemias e endemias, devido à desconfiança popular. Ademais, a saúde pública brasileira, e suas campanhas, possuem um baixo índice de divulgação, tendo em vista o aumento populacional e a grande migração para as cidades.  A poluição, que intensifica o aquecimento global, viabiliza a reprodução de insetos, principalmente do vetor "Aedes Aegypti", transmissor da febre amarela, dengue e afins, que são congruentes à microcefalia, segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde. Todas essas doenças possuem uma forte incidência no Brasil. Todavia, a fiscalização de crimes ambientais que agravam os efeitos do aquecimento global no Brasil, apresentam índices baixos, concernentes a falta de vigilância. Outrossim, a população não cumpre as instruções determinadas pelo Ministério da Saúde, com relação à medidas de profilaxia.  Desse modo, a Organização Mundial de Saúde, em parceria com os meios midiáticos, necessitam suscitar campanhas de conscientização sobre a importância da sociedade em combater essa problemática, a fim de obter a aceitação popular na prevenção dessas epidemias. Além do mais, cabe à polícia ambiental, o incremento no número de servidores em locais de maior omissão social e estatal, com o objetivo de penalizar autores de crimes ambientais e, como por conseguinte, reduzi-los. Enfim,  o Ministério da Educação, junto às universidades públicas e federais, devem aumentar a quantidade de vagas em hospitais para a prática de estudantes de medicina, enfermagem, técnicos de enfermagem, de modo que eles possam cumprir a grade curricular do curso e também para que o número de atendimentos aumente. Desse modo, surtos epidêmicos se restringirão ao passado.