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Enviada em: 10/06/2019

Historicamente as epidemias sempre estiveram presente no Brasil, desde a chegada dos portugueses, matando inicialmente a população indígena de forma bastante acentuada, até os dias de hoje. No entanto, mesmo com grandes avanços na área da saúde, os desafios continuam como as doenças epidêmicas causadas por insetos, situação de difícil combate em função de fatores sociais, climáticos e da própria ineficiência de políticas públicas. Desse modo, faz-se necessário que o poder público juntamente coma sociedade civil tome medidas cabíveis em frente a um dos maiores problemas de saúde pública.          Em primeiro, lugar cabe ressaltar que, insetos como o mosquito palha e o barbeiro que se proliferam no Brasil estão ligados à pobreza, visto que a falta de saneamento básico e da coleta de lixo eficiente em alguns bairros e cidades colaboram para criar um ambiente insalubre. Nesse sentido, populações que carecem desses atendimentos são as mais afetadas, justamente aqueles que tem menos acesso a saúde pública de qualidade. Logo, seus direitos são comprometidos e negligenciados, direitos estes que estão prescritos pela Constituição Federal no artigo 196 que afirma a saúde como um direitos de todos, um dever do Estado.           Além disso, é inegável que o clima tropical predominante em quase todo território brasileiro favorece a proliferação de outros insetos como é o caso do Aedes aegypti, não só este fator mas também o desmatamento colabora para exinguir predadores ou hospedeiros que poderiam contribuir para o equilíbrio dos transmissores. Assim, com o avanço das cidades em áreas florestais sem políticas públicas em combate à pobreza, cria um ambiente favorável para a proliferação desses vetores. Nesse sentido, no âmbito das políticas públicas, o Estado e os municípios que deveriam ser eficientes no combate a tais insetos, em função da má gestão governamental, de fiscalização e, muitas vezes, por falta de conhecimento por parte de gestores para a criação de estratégias de médio e longo prazo para o combate acaba acarretando o aumento de epidemias nas classes mais desfavoráveis.            Neste contexto, é notável a importância da atuação do poder público em conjunto com a sociedade civil. É necessário, portanto, que o Ministério do Meio ambiente contratem gestores especializados em cada cidade, como ambientalistas e especialistas em questões sanitárias, com o objetivo de fiscalizar todos os municípios, através de drones de alta resolução, para que as populações mais vulneráveis possam viver e ter mais dignidade quanto ao local em que vivem. Ademais, é preciso que todas as secretarias de saúde disponibilize todos os medicamentos necessários para atender as populações mais carentes, com fito de atenuar as desigualdades entres os cidadãos.