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Enviada em: 10/06/2019

Durante 1904, o Brasil enfrentou um dos maiores levantes populares, a Revolta da Vacina, que concerniu uma campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, voltada em especial para os mais pobres, que por não terem conhecimento sobre a vacina e estarem à mercê de um Estado inerte, gerou grande insatisfação e manifestação da população mais carente. Esse panorama auxilia na análise da questão de como lidar com as epidemias no Brasil, visto que a negligência governamental quanto a carência de saneamento básico em diversos lugares, e a omissão de informações essenciais para a sociedade, ainda são grandes entraves que impedem o controle de certas doenças no país. Desse modo, faz-se profícuo observar a necessidade de medidas urgentes para a resolução desses entraves. É importante ressaltar, em primeiro plano, que a Constituição Cidadã, promulgada em 1988, garante o direito ao saneamento básico a todos ao seres, pois decorre da dignidade humana que é inerente e primordial à vida. Com efeito, diante da falta de infraestrutura e investimentos no saneamento brasileiro e melhorias das condições de vida da população mais carente, tem possibilitado o aumento e o surgimento de novas doenças, como é o caso da Zika vírus registrado o primeiro caso em 2015 na região do Nordeste, a qual quando não controladas acarretam epidemias, que atuam de forma drástica ceifando a vida de muitos cidadãos.  Outrossim, a ausência de informações quanto a prevenção e o tratamento de doenças ainda é um grande impasse para aparecimento e permanência de epidemias no país. Dessa forma, essa imparcialidade informacional atua como principal pilar negativo para que a população apenas obtenha concepções errôneas a respeito do papel social que cada um possa vir a ter para diminuir os índices das doenças; bem como quais são os seus direitos diante do governo, para quais o estado tem por obrigação impor medidas para a resolução de surtos epidêmicos e ou apenas suspeita de casos. Desse modo, é fundamental o melhoramento de informação para os indivíduo na sociedade.  Impende, portanto, que o Ministério da Educação, adjunto com os meios de comunicação, realize a criação de programas educativos livre para todos, acerca da preservação e o controle das epidemias, a partir da propagação de informações vitais que são inescusáveis para a vida em sociedade, e para a obtenção de mais conhecimentos sobre o assunto. Ademais, o estado deve promover melhorias no saneamento básico do país, por meio da elaboração de uma legislação eficaz referente ao problema, bem como o tratamento de rios, esgotos e água potável para a população, com o intuito de melhorar a vida e diminuir os índices de epidemias e doenças. Enfim, será possível a construção de uma sociedade mais informada e livre dos impactos nocivos das epidemias.