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Enviada em: 10/06/2019

A partir da segunda metade do século XX com o processo de industrialização tardio no Brasil, impulsionou-se a saída de pessoas do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida.Hodiernamente, há diversas questões que se levantam em decorrência desse processo de urbanização como o surgimento de epidemias: obesidade, ligada ao estilo de vida sedentário e a nutrição enriquecida com açúcares e gorduras, e outras epidemias transmitidas por mosquitos que se adaptaram ao meio urbano.O controle das epidemias,assim, tornou-se um grande desafio da saúde pública no Brasil, tal questão revela a ineficiência das medidas adotadas pelo Estado e aspectos educacionais ainda não efetivados na cultura da sociedade brasileira.     Convém ressaltar, a princípio, que as estratégias do Governo, focadas em ações rápidas ao invés de investir na prevenção, faz com que as epidemias se agravem cada vez mais no país. Segundo publicação do site de notícias Terra, o SUS não é capaz de exercer o papel inicial no tratamento de doenças, sobrecarregando unidades de média e alta complexidade, desse modo medidas preventivas na área da saúde não são conduzidas de forma mais responsável, como o controle de peso com atuação de multiprofissionais, para que o sobrepeso não chegue a obesidade, desencadeando problemas mais complexos como diabetes e hipertensão, os quais se não tratados adequadamente podem resultar em diversos outros problemas gravíssimos.   Consoante a essa dimensão governamental do controle de epidemias, insere-se o aspecto educacional da questão. As inovações tecnológicas permitiram que grande parte da população tivesse acesso à informação, no entanto, esses canais virtuais tem sido usados para divulgar notícias falsas, fortalecendo movimentos antivacinas. Logo, a falta de discernimento entre informações verídicas e falsas contribuíram para que ocorressem surtos de doenças antes erradicadas no Brasil como sarampo, uma vez que a cobertura vacinal cujo valor ideal é de 95% tem ficado entre 80% e 90% segundo dados da Folha.          Evidencia-se, portanto, que no Brasil há cenários distintos de epidemias e que, em todos esses quadros, as medidas adotadas pelo governo e a falta de uma educação consciente para a população refletem na falta de controle dessas patologias diversas.Dessa maneira, é preciso que o Ministério da Saúde estabeleça políticas públicas voltadas para a prevenção, no caso da epidemia de obesidade é preciso realizar treinamentos com médicos, psicólogos e nutricionistas,para que juntos possam estabelecer um atendimento que vise reverter o sobrepeso a fim de evitar doenças mais graves. Assim, será possível controlar as epidemias no Brasil de maneira mais eficaz a longo prazo.