Materiais:
Enviada em: 08/06/2019

Lidar com epidemias representa um desafio para uma sociedade alienada e com entraves históricos para o estabelecimento da saúde comunitária como a brasileira. Nesse sentido, as condições ambientais do Brasil, como o clima e a hidrografia, e o descaso de certa parte da população em relação aos vetores de doenças agem como impulsionadores dessa problemática. Logo, medidas se fazem necessárias, a fim de melhorar a saúde e promover maior cidadania no país.       Em primeiro plano, pesquisas corroboradas pela Organização Mundial da Saúde- OMS- apontam para a importância do engajamento social como principal forma de lutar pela saúde da nação, permitindo que a população alcance maior longevidade. Assim, quando a sociedade se fecha para medidas profiláticas para essas epidemias, justificadas pela ignorância, aqueles que vivem em áreas de maior risco ficam suscetíveis a esses problemas.     Além disso, cabe destacar o fato de que o Brasil é um país com dimensões continentais, então apresenta regiões tropicais, as quais são habitats naturais dos principais vetores de doenças virais, como mosquitos do gênero Aedes e Culex. Embora a Constituição Cidadã garanta o acesso a pontos de saúde a todos os cidadãos, a maioria dos hospitais associados ao Sistema Único de Saúde- SUS- não possuem estrutura e quantidade de profissionais necessária para atende a população. Dessa forma, isso precisa ser melhorado urgentemente, para que todos tenham acesso a uma saúde de qualidade.         Tendo essas questões em mente, urge que o Ministério da Saúde melhore a logística de atendimento do SUS, por meio de maiores investimentos e melhor distribuição da verba nacional, para melhor atender a população doente. Ademais, palestras por profissionais da saúde mostrando a periculosidade e os riscos contra a vida que as epidemias apresentam são importantes para promover a conscientização da sociedade e, assim, obter um corpo social mais integrado.