Materiais:
Enviada em: 10/06/2019

O artigo 196 da Constituição brasileira garante que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Porém, tal norma, frequentemente, é fragilizada uma vez que a saúde dos brasileiros é comprometida com o crescente número de casos registrados, o que se deve a fatores como a negligencia governamental e a omissão das indústrias farmacêuticas. Em primeiro plano, quando o geógrafo Milton Santos afirma que a globalização perversa miserabiliza o pobre, corrobora que o Estado culpa a população pela eclosão de epidemias, principalmente as causadas pelo mosquito transmissor da dengue. Nesse sentido a Legislação pouco atua com as campanhas incentivadoras, uma vez que há a necessidade de políticas de prevenção , infraestrutura adequada e atendimento médico ao cidadão comum. Consequentemente, os cidadãos dependentes dos serviços públicos de saúde, são os mais atingidos, pois a falta de um tratamento adequado prolonga e agrava o mal estar físico causado pelas patologias. Outro aspecto a ser considerado, são as industrias medicinais que , em sua grande maioria, atende a demanda de pesquisas e medicamentos a população com maior poder aquisitivo. Posto que as minorias são historicamente negligenciadas como no período colonial em que os pobres e negros tinham uma vida menos longeva que os nobres da época que possuíam condições de financiar tratamento na época. Assim, doenças que afetam países tropicais e subdesenvolvidos não recebem  investimento e pesquisas avançadas como as demais, dificultando o acesso a vacinas de fármacos as vítimas de epidemias. Constata-se, portanto, que o sistema de  saúde pública no Brasil precisa ser reestruturado. A fim de amenizar os casos de epidemias cabe ao Ministério da Saúde realizar campanhas de prevenção, em que profissionais da saúde por meio de orientação profissional e pesquisas orientem e disponibilizem recursos para os cidadãos se prevenirem. Outrossim, é o maior investimento do poder público nos hospitais e postos de saúde municipais, além da construção de novas unidades em regiões afastas dos centros urbanos.