Enviada em: 09/06/2019

O poeta Castro Alves, do romantismo brasileiro, foi acometido por tuberculose que é um tipo de epidemia. Entretanto, os surtos epidêmicos persistem no Brasil como uma adversidade para o sistema de saúde pública, posto que acontecem casos de dengue e zyka no país. Nesse panorama, não se deve negligenciar a necessidade de melhora na infraestrutura urbana e a efetivação do saneamento básico.      É indubitável que muitos cidadãos são acometidos por epidemias pelas  localidades sórdidas em que residem. Contrariamente, segundo a Constituição de 1988, todos têm direito ao ambiente equilibrado e saudável. Tal ditame, corrobora a ineficácia das políticas de infraestrutura no Brasil, visto que zonas periféricas, insalubres e sem coleta de lixo, são ideais para a proliferação de vetores de doenças, como o Aedes aegypti que contamina a população com a chikungunya.      Sob outro viéis, a ausência de saneamento básico está intrinsecamente relacionada à problemática. Nesse contexto, mazelas, como a ascaridíase, têm o seu ciclo de reprodução intensificado pela falta de local adequado para despejo de dejetos domésticos. Tal pressuposto, deploravelmente, é vivenciado por muitos brasileiros que vivem em locais sem tratamento de esgoto, como favelas de palafitas, pelo contato com água contaminada, haja vista que são estigmatizados a enfrentar epidemias, como a cólera.      Destarte, com o intento de atenuar os casos de epidêmicos no  Brasil é imperioso que o Ministério de infraestrutura mitigue as dispares urbanas, mediante projetos habitacionais em condições sanitárias adequadas. Outrossim, urge as prefeituras a efetivação de saneamento básico, com o fito de minimizar o ciclo de proliferação de vetores e para que a população não seja acometida por epidemias como aconteceu com Castro Alves.