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Enviada em: 05/06/2019

No Brasil, existe um déficit de investimento orçamentário na área da saúde, e com a aprovação do projeto de emenda constitucional (PEC) que congela dos gastos com saúde e educação por 20 anos, esse déficit só irá crescer. Com isso, enfrenta-se um grande desafio na saúde pública no combate às epidemias, e o SUS é o grande responsável por lidar com essas questões.        A constituição nacional de 1988 garante como direito básico de todo brasileiro a saúde, mas que tipo de saúde? Atualmente precária. O plano governamental para a saúde dos brasileiros é efetiva e perfeita no papel, mas até o próprio Sistema Único de Saúde (SUS) foi conquistado através da luta popular, e hoje cobre a grande maioria dos brasileiros. O SUS é divido em três partes: atenção primária, resumidas das UBSs (unidades básicas de saúde); atenção secundária, que estão as policlínicas e clínicas especializadas; e por fim a atenção terciária, que estão os hospitais e UTIs. E é na atenção primária que deveria está os investimentos, pois é nela que ocorre as promoções e prevenções de doenças e epidemias, evitando que houvesse agravamentos de problemas e doenças que poderiam ser resolvidas no início e uma superlotação em hospitais e gastos exagerados nessa complexidade. Assim, podemos concluir que um dos principais desafios da saúde pública é a falta de investimentos nos locais adequados, contribuindo assim para a propagação das epidemias e outras doenças.      Um outro desafio da saúde pública em lidar com as epidemias, no Brasil, são as próprias pessoas que por falta de conhecimento sobre o assunto, ou negligência acabam contribuindo para que as epidemias se espalhem mais facilmente na população. Um exemplo é a propagação do mosquito Aedes aegypit, responsável pela transmissão de graves enfermidades como dengue, zika, entre outras, que trazem grandes complicações, sobretudo a zika para gestantes. Outro exemplo, são doenças como hipertensão e diabetes que devido ao estilo de vida da população esta se põe em risco de desenvolvê-las. Dessa forma, a falta de atenção na prevenção e promoção, resulta no sobrecarregamento nos sistemas de alta complexidade, dificultando a resolução dos problemas e que estas epidemias deixem de ser epidemias, no Brasil.      Por tanto, a principal forma de lidar com as epidemias, no Brasil, é a própria população cobrando do governo um investimento maior na atenção básica do SUS, através de manifestações, pois isso dará condições do programa cobrir uma maior parte da população, além de contratação de profissionais qualificados que cuidarão de conscientizar os habitantes de cada área, e fazer o acompanhamento necessário para que as ações governamentais de prevenção e promoção sejam efetivas. Assim, concluiremos que o verdadeiro desafio para a saúde pública brasileira é o próprio governo. Com isso, dessa maneira podemos chegar a conclusão de que o maior desafio na saúde pública seja o próprio governo.