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Enviada em: 05/06/2019

O aumento não habitual, numa determinada região, do número de casos de uma doença infecciosa denomina o chamado surto epidêmico. Coexistente na realidade atual, a falta de controle dessas enfermidades acomete um cenário preocupante devido à proliferação múltipla, principalmente, em setores precários. Dessa forma, em uma grande parcela há um despreparo significativo no atendimento à saúde publica, além de atos negligenciados da população acerca dos focos de transmissão.    Em primeiro plano, ressalta-se que o aumento considerado das epidemias encontra-se em grande parcela em áreas precárias de saneamento básico e regiões rurais onde a população não tem acesso aos serviços e equipamento urbanos. Nesse contexto, o sistema público nem sempre auxilia o cidadão com atendimento essencial, fatores como insuficiência de equipamento ou superlotação dos hospitais acomete um sentimento de insatisfação por parte da população que necessita de acompanhamento. Paralela a essa lógica, em outubro de 2015, foi observado aumento inesperado no nascimento de crianças com microcefalia - malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada - inicialmente em Pernambuco e devido à inaptidão ao sanar o transmissor, o número de crianças microcefálicas expressou em grande parte do território brasileiro.    Concomitantemente, o papel da população é de suma importância para cessar o desequilíbrio de transmissão, visto que em geral os vírus que resultam em surtos necessitam de áreas favoráveis a sua propagação, com exemplo os locais com água a céu aberto. Nesse sentido, as regiões onde os cidadãos não são orientados sobre os meios de disseminação e os seus riscos, consequentemente, são alvos de proliferação de doenças. Além disso, outra forma de controlar a patologia é a inserção do plano nacional de vacinação em crianças desde o nascimento, o recém-nascido especialmente um prematuro, tem um risco acrescido de contrair doenças, pois as suas defesas ainda estão em desenvolvimento.    Fica perceptível, portanto, que medidas são necessárias para mitigar o número expressivo de epidemias ao longo do cenário brasileiro. Com isso, é necessário que as Instituições governamentais desenvolvam um plano que favoreça as comunidades carentes ampliando os recursos de saneamento básico, para que a sociedade desenvolva hábitos de controlar os vetores que causam as doenças, prosperando a vida dos moradores. Além disso, é preciso que o Ministério da Saúde com o apoio das instâncias municipais promova uma vigilância epidemiológica junto com campanhas e palestras de cunho educativo com o intuito de reeducar a sociedade acerca dos riscos, além de instruir a população acerca da vacinação, como item essencial na saúde do corpo social.