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Enviada em: 09/06/2019

Uma epidemia ocorre quando uma população entra em contato com uma doença de forma rápida e resultando em um alto número de vítimas.O histórico de epidemias no Brasil começa após a chegada dos portugueses, afetando principalmente os nativos. Assim, a falta de informações e a negligência, por parte da sociedade, sobre saúde pública apresenta-se como um problema, à medida que, a cada ano novas epidemias surgem no país. Com isso, é indispensável a aplicação de medidas que visem o esclarecimento sobre a prevenção.    O Brasil é reconhecido mundialmente pelo seu programa de imunização, disponível gratuitamente à população através do Sistema Único de Saúde. No entanto, os números analisados pelo Programa Nacional de Imunização - apenas 11 estados tinham cobertura vacinal a acima de 90%, contra a poliomielite - em 2017, demostrando que há uma resistência por parte dos brasileiros no âmbito da vacinação. Possibilitando, dessa forma, o ressurgimento de surtos de doenças já controladas e novas epidemias. Essa conduta, muita das vezes se dá por muitos pais recusarem a vacinação dos seus filhos por julgá-las saudáveis, por razões religiosas e reações adversas. Além isso, uma parcela de pessoas da classe alta, baseadas em informações não cientificas, acabam optando em quais vacinas querem ou, em alguns casos, até abdicam de tomar. Por outro lado, grupos mais pobres sofrem com a escassez e a falta de acesso aos serviços de saúde, o que demostra a displicência das autoridades.  No entanto, as epidemias que assolam o Brasil não são apenas resultados da negligência na vacinação, algumas surgem por meio da poluição, da falta de saneamento básico e pelo desmatamento que possibilita as migrações de mosquitos infectados pelas doenças. Esse último, tem sido o principal fator que tem causado epidemias no território brasileiro, como exemplo disso o mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya, doenças estas que têm causado mortes no país. Conforme o Ministério da Saúde relata que o país teve um aumento de 339% em 2019 comparado ao ano anterior, intensificando a urgência de meios para controle da proliferação.  Portanto, fazem-se necessárias ações para a conscientização da sociedade. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde promover o reabastecimento de vacinas nos postos de saúde nos municípios e juntamente com o Ministério da Educação desenvolver palestras e oficinas em escolas, com a participação dos familiares dos alunos, relatando sobre a importância da vacinação e medidas profiláticas aplicadas no cotidiano. Ademais, a mídia tem o papel de através de propagandas e programas televisivos abordar sobre a temática. Dessa maneira será possível minimizar, ou até mesmo erradicar, essa problemática e trazer bons resultados a saúde pública brasileira.